A Assembleia Legislativa recebeu nesta segunda-feira (27) a Comissão de Proteção ao Meio Ambiente e aos Animais, contando com participação do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA).
Os integrantes do BPMA, o major Marsuel Botelho Riani e os capitães Patrício Bernabé Fiorim e Samir Torres Scardini, apresentaram aos parlamentares as estatísticas referentes aos crimes e infrações ambientais de 2016 e os desafios para este ano, como o agravamento dos crimes hídricos devido à estiagem prolongada no Estado.
Segundo o capitão Fiorim, os crimes relacionados a obras de impacto nos recursos hídricos tiveram aumento expressivo nos últimos anos. Em 2011, foram 100 crimes constatados contra quase 1.800 em 2016. Ele se refere a ocorrências como poços, barragens e captação irregular de água, além de desvio de curso de água sem autorização, por exemplo.
De acordo com o oficial, tudo isso tem relação com a estiagem em solo capixaba, que é mais comum na região centro-sul do Espírito Santo. O aumento desses crimes obrigou o Estado a voltar o foco para esse segmento, o que, de acordo com o capitão, acaba “prejudicando” a apuração de outros tipos de crimes ambientais.
Desafios
Para 2017, Fiorim afirma que o maior desafio da Polícia Militar Ambiental é promover sua autonomia administrativa – o que deve ser feito por meio de lei aprovada na Assembleia Legislativa (Ales). Atualmente, para se aplicar as sanções administrativas (como multas, por exemplo) é necessário que haja um convênio da corporação com algum órgão da área.
Hoje o convênio dos militares é com a Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh). “Esse é o maior foco para esse ano”, adianta.
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