Comandante: TENENTE-CORONEL CARLOS MAGNO DE OLIVEIRA SILVA
Histórico:
O início do emprego de cães no cotidiano da Polícia Militar do Espírito Santo dá-se em um primeiro momento nos anos 1970. Inicialmente 09 (nove) policiais militares foram enviados para o estado de São Paulo para serem habilitados na condução de cães policiais. Todos frequentaram o curso básico de adestramento de cães ministrado pelo Canil Central da Polícia Militar de São Paulo.
Em agosto de 1970, o canil da PM inicia efetivamente suas atividades. A localização do canil era na Avenida Maruípe, nº 2115, bairro Maruípe, no município de Vitória, onde mais tarde, no ano de 1986, seria instalada a sede do 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM) da PMES.
Demonstração para alunos de escola pública em 1971. Fonte: Arquivo do BAC
Em 1976 ocorreu o fim das atividades do Canil da PM. Em 31 de dezembro de 1994 foi oficializada a reativação do canil. De 1994 ao ano 2000 o canil funcionou anexo ao Regimento de Cavalaria da PMES no município da Serra.
Em 16 de maio de 1995, o Canil passa a ser subordinado administrativa e operacionalmente à Companhia de Polícia de Choque, passando a denominar-se Pelotão de Cães da Cia de Polícia de Choque. Em 1999, com a elevação da antiga Cia de Polícia de Choque a Batalhão de Missões Especiais, o Canil Central da PMES passa a ter a estrutura de companhia, denominando-se a partir de então como Companhia de Operações com Cães (COC).
Atividade de demonstração de Obediência dos cães. Fonte: Arquivo do BAC
Em 2017 a Cia de Operações com Cães é elevada à Cia Especializada de Operações com Cães (CEOC). E esta em 2018 torna-se Cia Independente de Operações com Cães (CIOC), atingindo o status tão almejado por seus pioneiros. E, finalmente, em 27 de Setembro do ano de 2021, através do Decreto 4970-R, de 27/09/2021, que por sua vez, originou a Portaria 926-R do Comandante Geral da PMES, o Canil Central da PMES torna-se Batalhão de Ações com Cães (BAC).
O atual emprego de cães procura se inserir em um sistema policial eficiente de controle da criminalidade. Nesse contexto, a Unidade, valendo-se, principalmente, da capacidade olfativa e do efeito dissuasório de seus cães, possui como atividade fim desenvolvida pelos pelotões de operações com cães:
- Detecção de armas de fogo e munições;
- Detecção de entorpecentes;
- Detecção de substâncias explosiva;
- Atuação no controle de multidão;
- Patrulhamento Tático Motorizado com Cães;
- Rastreamento tático de pessoas (busca e captura);
- Demonstrações sócio-educativas;
- Emprego em praças desportivas;
- Patrulhamento em áreas de alto risco com emprego de cães especializados na localização de armas e drogas.
Atualmente a Unidade exerce ainda uma importante função institucional que é realizar a gestão e o controle técnico das Patrulhas K9 no âmbito da PMES. Ao final do ano de 2021 praticamente todas as Unidades Operacionais (Cias Independentes e Batalhões) da PM possuem, pelo menos, um cão especializado na busca por armas, munições e drogas.
Sob o lema “Inútil Fugir”, o BAC se constitui como tropa reserva do comando geral da PMES, subordinada diretamente ao Comando de Polícia Ostensiva Especializado.
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