Policiais militares e civis prenderam na tarde dessa terça-feira (02), nos municípios de Nova Venécia e Boa Esperança, três homens suspeitos de matar um comerciante de 39 anos. O crime de latrocínio ocorreu na manhã do dia 2 de dezembro do ano passado, às 10h20min, na Rua Baia, Bairro Nova Cidade, em Boa Esperança.

O comerciante foi morto com quatro disparos de arma de fogo, sendo três na testa e um no olho esquerdo. O crime ocorreu no interior do estabelecimento comercial da vítima.

Após o latrocínio os militares do Serviço de Inteligência do 2º BPM e Investigadores da Polícia Civil de Boa Esperança, realizaram levantamentos e descobriram que os autores do crime seriam J.G.J., de 28 anos, quem executou a vítima, A.T., de 32 anos, responsável por ser o mandante do crime e C.L., de 21 anos, que deu fuga a J.

De posse das informações, ao fato foi noticiado ao Juiz da Comarca de Boa Esperança, que expediu os mandados de prisão e busca e apreensão que foram cumpridos nessa terça (02).

A operação contou com apoio de militares do Grupo de Apoio Operacional (GAO), dos militares que atuam em Boa Esperança, da Patrulha da Comunidade e Investigadores da Polícia Civil, que cumpriram três mandados de prisão e seis de busca e apreensão.

Durante as buscas foram apreendidos três armas de fogo, sendo um revólver calibre 32 e duas espingardas, diversas munições, um veículo VW/Saveiro Cross, uma motocicleta, cheques, nota promissória e outros materiais.

Segundo levantamentos o revólver apreendido foi utilizado por J., para praticar o crime. A motocicleta utilizada por C., para dar fuga ao executor também foi apreendida.

Os detidos e os materiais apreendidos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Boa Esperança.

Durante a prisão de J., ele confessou o crime e deu detalhes de como cometeu o latrocínio. J., contou que o mandante A.,, pagou a ele a quantia de 20 mil reais para matar a vítima, sendo que R$ 14.000,00 ele recebeu no sábado antes do latrocínio e os seis mil restantes, recebeu no domingo depois do crime.

J., disse ainda, que quem o levou ao comércio da vítima no dia do crime, foi o próprio A., numa motocicleta Honda/Fan 125, cor prata que foi apreendida. Ele contou que após matar o comerciante, A., que já se encontra no local, entrou no estabelecimento e roubou uma bolsa, contendo todos os documentos da vítima e vários cheques totalizando aproximadamente 200 mil reais. Após o latrocínio, J., fugiu com ajuda de C.

Na segunda-feira depois do crime, A., chegou a depositar um cheque de R$ 69.998,00 em sua conta bancária, além de sacar outros cheques de menor valor. Dias depois ele tentou depositar outro cheque, mas não conseguiu, pois já tinha sido sustado.

Nos levantamentos, foi descoberto que o motivo do crime foi uma dívida de R$ 182.873,00 que A., teria com vítima. Desse modo ele contratou J., e C., para assassinar a vítima e assim se livraria da dívida.

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