Governo do Estado do Espírito Santo
08/09/2011 21h00 - Atualizado em 13/04/2018 16h49

Programa de Reabilitação do Toxicômano e Alcoolista atendeu 3,9 mil pessoas em 2010


O Programa de Reabilitação do Toxicômano e Alcoolista (Presta), desenvolvido pela Diretoria de Saúde (DS) do Hospital da Polícia Militar (HPM) há 16 anos, atendeu a 3.989 pessoas no ano passado. Dentre os pacientes atendidos pelo programa, 90% são usuários de crack, 80% aderiram ao tratamento e 45% se consideraram recuperados.

O Presta é um programa formado por profissionais qualificados em diversas áreas, que atuam na prevenção e oferta de tratamento ao dependente químico, visando sua reintegração à família e à sociedade, contribuindo para a melhoria de sua qualidade de vida. O programa também realiza consulta de orientação e palestras informativas.

Para fazer o tratamento, que é gratuito e atende pessoas de todo o Estado, os interessados devem marcar uma consulta no HPM e, depois participar do grupo de acolhimento, onde o dependente químico recebe orientações sobre o programa e a doença.

O próximo passo é a triagem, onde o paciente é acompanhado durante um mês por profissionais do Presta, se preparando para a internação que é realizada no HPM por um período que varia de 35 a 42 dias. Neste período, é oferecido ao paciente um trabalho de psicoterapia com diferentes atividades como meditação, terapia corporal e ocupacional, relaxamento, educação física, prevenção de recaída, grupo de família, atividade literária, aconselhamento e atividade artística.

A próxima fase do tratamento é a pós-internação, que tem duração de dois anos, em regime ambulatorial, em que o paciente tem que estar presente no Presta toda quinta-feira, das 8 às 15 horas. Neste período, os pacientes também participam de atividades de terapia.

De acordo com o tenente Rubens José Loureiro, coordenador do programa, especialista em dependência química e mestre em enfermagem, o Presta atende, atualmente, a 118 pessoas por semana, sendo 20 no grupo de acolhimento, 20 na triagem, 18 na internação, 30 no pós-tratamento e 30 no grupo familiar. Além disto, o programa também oferece palestras, que são ministradas em escolas, unidades da PMES, empresas e outros locais.

“Nosso objetivo é aumentar este número em 40% em breve”, frisou o tenente Rubens. Para o militar, a maioria das pessoas que buscam o tratamento no Presta são usuários de álcool e crack, sendo que o entorpecente representa 90% da procura.

O coordenador do programa explica que há casos de recaídas entre os pacientes, mas isso significa momentos para se refletir sobre quais são os fatores de risco que facilitaram essa atitude. Dentre o perfil dos pacientes atendidos pelo programa, a maioria é adulto, com faixa etária de 20 até 40 anos, homens, com segundo grau completo, com dependência entre 10 a 15 anos, que fazem uso diário da droga e que já fizeram tratamentos anteriores. Além disto, 95% têm histórico familiar de uso de droga ou álcool.

“A droga nivela todo mundo e detona o senso crítico da pessoa. Já tivemos pacientes de classe média, com mestrado e doutorado. A procura pelo tratamento é motivada pelas perdas que o paciente soma na sua história. É quando ele já está no fundo do poço”, explicou o tenente Rubens.

O Presta conta atualmente com 19 profissionais para o tratamento, sendo psicólogos, terapeutas, assistente social e enfermeiros.

Serviço:

Os telefones de contato do Presta são: (27) 3636-6581 e 3636-6585
coordenadorpresta.ds@pm.es.gov.br
secretariapresta.ds@pm.es.gov.br
terapiapresta.ds@pm.es.gov.br



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Tenente Coronel Antônio Augusto da Silva
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