Policiais da Companhia de Operações Especiais do Batalhão de Missões Especiais (BME) participaram de um exercício que reuniu equipes militares e civis de 15 estados brasileiros.
As oficinas aconteceram entre os dias 31 de março a 04 de abril, reunindo cerca de 250 agentes das Forças de Operações Especiais. O objetivo foi promover a interoperabilidade das instituições que atuarão no combate ao terrorismo durante a Copa 2014.
Segundo o General de Brigada Arruda, Comandante de Operações Especiais do Exército Brasileiro, o maior objetivo é a interação para alcançar o melhor resultado: “O objetivo maior é a gente se conhecer mais, porque para se integrar, tem que conhecer. Por isso, essa semana, nós vamos trocar bastante experiência e vamos nos integrar mais para cumprir nossa missão”. Finalizou o Comandante.
Equipes das Forças Armadas, Polícia Federal, Polícia Militar e Polícia Civil exploraram técnicas, táticas e procedimentos em oficinas montadas na base do Comando de Operações Especiais, sediado em Goiânia, contando com o apoio do Centro de Adestramento e Avaliação do Exército.
Ao todo, foram 20 oficinas, sendo 16 delas preparatórias para as 04 atividades finais, duas noturnas, duas diurnas, que simulavam situações reais de terrorismo.
A primeira foi a Operação Mogadíscio, uma simulação aerotransportada que tinha o objetivo de avaliar a precisão dos atiradores de elite em disparos de base móvel (helicóptero) e capturar um líder terrorista após a interceptação de seu veículo.
A segunda foi chamada de Operação Abbottabad, simulando a infiltração em uma edificação para eliminação / captura de terroristas. Esta operação foi inspirada na ação dos SEALS norte-americanos.
A terceira operação foi denominada Madrid. Tratou-se de uma vigilância seguida de abordagem a dois terroristas que teriam atacado os trens da cidade espanhola.
Por último, a operação Boston que consistiu em uma varredura a uma série de edificações para tentar prender terroristas que atentaram contra cidadãos durante a maratona de Boston.
O Cap André Prati Lemos, Chefe da delegação que seguiu para o Estado de Goiás e Comandante da COE, disse que o mais importante, além da integração e da possibilidade de trocar informações, foi poder verificar que, apesar das limitações logísticas, o Batalhão de Missões Especiais está no rumo certo em suas operações policiais especiais, já que a Unidade realizou todos os exercícios de forma muito semelhante aos executados pelas melhores tropas do Brasil.
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