O Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) realizou fiscalizações ambientais em diversos municípios do Estado. Foram apreendidos redes, pássaros em cativeiro e sururu. Os envolvidos foram todos entregues nos respectivos Departamentos de Polícia Judiciária (DPJ) de cada município.
Durante a tarde desta segunda-feira (30), policiais militares da 3ª Companhia do BPMA, apreenderam 60 metros de redes armadas em um alagado, sendo que estavam presos às redes 48 quilos de pescado diversos, sendo ainda realizada a soltura de 15 quilos de pescados que ainda estavam vivos. O pescador que utilizava o material fugiu, abandonando os apetrechos e pescados que foram recolhidos.
Dando continuidade na fiscalização foram recolhidos outros 725 metros de redes armadas de forma irregular e ainda mais quatro quilos de pescados. Durante a operação foram apreendidos um total 785 metros de panos de redes e 52 quilos de pescados diversos. Todos os materiais e pescados apreendidos foram encaminhados para o DPJ de São Mateus. Ninguém foi detido.
No município de Sooretama, policiais ambientais após uma denúncia anônima, constataram que em uma residência no bairro Salvador, havia 11 pássaros silvestres que estavam sendo mantidos em cativeiro de forma irregular. Durante abordagem ao responsável, foi constatado que ele não possuía registro ambiental para a manutenção dos pássaros em cativeiro.
No total foram apreendidos quatro sofrês, um sabiá, dois canários-da-terra, três coleiros, um sanhaço, além de sete gaiolas, um viveiro móvel e uma armadilha para captura de pássaros.
Os pássaros foram encaminhados para a Floresta Nacional do Rio Preto em Conceição da Barra, onde os animais passarão por um processo de readaptação e posteriormente serão reintroduzidos na natureza. Já os materiais apreendidos serão destruídos.
Já no domingo (29), foi realizado uma fiscalização nas feiras livres na região da Grande Vitória, os policiais ambientais flagraram no bairro Campo Grande, dois feirantes comercializando ilegalmente o mexilhão da espécie perna, também conhecido por sururu.
Num primeiro momento os policiais encontraram em uma caixa de isopor com 36 quilos e em seguida mais 32 quilos do mexilhão, sendo dois feirantes de 29 e 40 anos responsabilizados pelos mariscos.
Quando questionados, ambos não apresentaram a nota fiscal com a comprovação de origem do produto, sendo então informados da irregularidade em comercializar tais espécies, cuja comercialização e extração são proibidas no período de 1º de setembro a 31 de dezembro, considerado como o período de reprodução da espécie.
Os autores relataram conhecer a ilicitude de suas ações, informando inclusive que o mexilhão foi extraído na região da Ilha das Caieiras, município de Vitória, se recusando a fornecer quaisquer outras informações aos policiais militares.
Os responsáveis foram então conduzidos à autoridade judiciária competente, no DPJ de Cariacica, por infringirem flagrantemente o disposto no Art. 34, inciso III da Lei Federal nº 9605/98 e Instrução Normativa Ibama nº 105/2006.
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