Governo do Estado do Espírito Santo
07/07/2016 21h00 - Atualizado em 21/05/2018 11h47

Polícia Militar promove reunião com Comitiva do Japão para avaliar as atividades desenvolvidas no estado

A Polícia Militar do Estado do Espirito Santo, por meio do Estado-Maior Geral (EMG) e Diretoria de Direitos Humanos e Policia Comunitária (DDHPC), realizou uma reunião de monitoramento e avaliação das atividades desenvolvidas por Toshihiro Arakawa, no âmbito do Policiamento Comunitário no comando do 10° Batalhão da PMES. O encontro foi na manhã desta sexta-feira (08).

Estiveram presentes o Chefe do EMG da PMES, Coronel Jailson Miranda, o Chefe da Divisão Corporativa de Polícia Comunitária, Tenente-Coronel Giuliano Menegatti, o chefe da Divisão de Mobilização Comunitária da DDHPC, Major Sandro Roberto Campos, os Capitães do 10º Batalhão, Louis Philippe Coelho Dias do Carmo, Rodrigo Lourencini Palaoro e Marcelo Luiz Bastos Braga, sargento Maxssuel Santos Françosa, lotado em uma das bases visitadas pelo perito de curto prazo japonês, capitão Maribel Fernandes Ribeiro Santana da SENASP e os peritos da Polícia Nacional do Japão, Toshihiro Arakawa e Koichi Maruyama.

A reunião foi aberta pelo Coronel Jailson Miranda, que enfatizou a importância da avaliação das atividades desenvolvidas pela Policia Nacional do Japão e a SENASP no Espírito Santo. Em seguida a Capitã da PMBA, Maribel Fernandes Ribeiro Santana, representante da SENASP, explanou a necessidade de coleta de percepção e aspectos vistos positivos e negativos acerca das atividades desenvolvidas com vistas a justificativa e fortalecimento do acordo de Cooperação Técnica celebrado entre a SENASP e a Policia Nacional do Japão para disseminação da filosofia de Policia Comunitária no Sistema Koban.

Os peritos realizaram explanação acerca dos aspectos percebidos e dados coletados sobre a realidade local do policiamento na área do 10º BPM, Companhia da Praia do Morro. Em linhas gerais consideraram muito positivas as atividades da PM local, e recomendaram que o Estado seja considerado um dos modelos para disseminação de Policia Comunitária no Brasil.

“Ainda que há continua necessidade de capacitação, valorização e reconhecimento aos policiais militares de “ponta” no sentido da melhor execução de suas atividades, o que a PMES vem realizando ao longo dos anos. As visitas comunitárias, que são uma realidade nas práticas policiais no Japão devem ser insistidas por toda a corporação, visando a coleta de problemas e orientações gerais à população em geral”, destacaram os peritos.

Na perspectiva do Comando local do 10º BPM, nas palavras dos Capitães Braga, Lourencini e Coelho, além do Sargento Maxwell, em síntese, consideram positivas as atividades e acompanhamento in loco do perito Arakawa e os apontamentos observados serão analisados e deverão ser adaptados às realidades locais.

“A troca de experiências diárias possibilitou ao Comando local assimilar sugestões como sempre incentivá-la à participação em reuniões constantes e periódicas com o poder público, não somente a polícia”.

O Tenente-Coronel Menegatti e o Major Campos, ambos da DDHPC, sugeriram à SENASP a implantação de uma plataforma web para fins de coletas de visitas tranquilizadoras em várias modalidades e in loco para cada Polícia Militar do Brasil. A ideia é que seja fomentada uma cultura de educação, orientação e prevenção à sociedade como um todo. Enfatizaram a ainda a importância do fortalecimento dos Conselhos Comunitários, em caráter de sugestão à SENASP, recomendação para que esses espaços sejam incentivados como organizações não governamentais desvinculadas do poder público visando, tão somente, a autonomia do poder público e o fomento de cooperação e cobrança deste. Em como última sugestão o intercâmbio de peças técnicas da metodologia Koban para coleta de dados e o fomento de curso de polícia comunitária estruturada pela SENASP destinado às lideranças comunitárias na temática de polícia comunitária.

A reunião foi encerrada pelo Coronel Jailson Miranda, que ressaltou ser de fundamental importância à parceria com a SENASP e a Policia Nacional do Japão, alinhando e disseminando a metodologia de policiamento comunitário no Sistema Koban. “As adaptações são necessárias tendo em vista as diferenças culturais de ambos os países, muito embora ser uma prática fundamental para quaisquer polícia do mundo. As descontinuidades das ações no meio público são severas, mas todos juntos devem trabalhar para que essas desconstruções não sejam mais perpetuadas e sim uma cultura de manutenção seja mantida sempre”.

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