Policiais Militares da 1ª Companhia do 1° Batalhão em apoio a outros militares do Batalhão de Trânsito que realizavam uma blitz da Lei Seca na Avenida Beira Mar, na madrugada deste domingo, dia 17, no Centro de Vitória, apreenderam uma pistola e detiveram um foragido da justiça após o acusado ter fugido da Blitz policial.
Os militares perseguiram o veículo Peugeot preto, placas MQD 1953, conduzido por Kelvin Orli Martins, 21 anos, que tinha como passageiro Douglas dos Santos Domingos, também com 21 anos, e acabara de fugir da ordem de parada na Blitz do Batalhão de Transito.
Durante a fuga, os suspeitos trafegaram pela contramão de direção e em frente ao Colégio Salesiano colidiram com outro veículo, quando foram abordados. Os Policiais Militares responsáveis pela operação e atentos à ocorrência, perceberam quando foi arremessado, de dentro do veículo um objeto, semelhante a uma arma de fogo. Ao vasculharem as imediações encontraram uma pistola, Taurus, calibre 380, com 19 munições intactas.
Os detidos residem no Bairro Andorinhas e possuem registro em ocorrências policiais, quando foram presos por atividades ligadas ao tráfico de drogas e porte ilegal de armas.
Há um mês, Kelvin Orli Martins foi preso por Policiais Militares do 1° Batalhão em 18/07/2014, quando socorria um comparsa, menor de idade, após uma intensa troca de tiros, entre os infratores, no bairro Andorinhas. Na ocasião foi conduzido para Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), quando foram apreendidas 04 armas sendo três pistolas e um revólver calibre 38.
Na época, ao ser apresentado à DHPP, foi relatado seu envolvimento com o tráfico e ainda informado sobre a acusação de uma tentativa de homicídio.
No último dia 13, Kelvin evadiu-se de um cerco policial, montado em Andorinhas, para prender infratores que estão protagonizando cenas de violência no bairro e amedrontando pessoas de bem que residem naquele local.
Para o Comandante do 1° Batalhão, Tenente Coronel Ramalho, a Polícia Militar está produzindo com elevada qualidade técnica: “Estamos prendendo, por repetidas vezes, quem efetivamente merece ficar longe das comunidades, entretanto, faltam-nos mecanismos legais que mantenham esses indivíduos presos, para que necessariamente sintam o poder do Estado, deixando assim de prevalecer a terrível sensação de impunidade”, relatou o oficial.
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