Governo do Estado do Espírito Santo
26/09/2017 21h00 - Atualizado em 21/05/2018 14h02

Polícia Militar divulga queda no índice de Feminicídio na Área do 13º Batalhão

Nos últimos três anos o índice de feminicídio vem caindo em percentuais e números absolutos nos municípios do 13º BPM, alcançando nesse ano a maior queda no Estado, contrapondo as estatísticas estaduais apontadas em pesquisa realizada pelo Conselho Nacional do Ministério Público, divulgada este ano e disponibilizada nos meios de comunicação, cujo título “ES: terra que mata mulheres”.

No ano de 2016 foram 13 feminicídios registrados nos municípios de São Mateus, Jaguaré, Conceição da Barra e Pedro Canário e neste ano, o número reduziu para cinco. Em São Mateus, os números vem reduzindo a cada ano. Em 2015 foram 8, em 2016 foram 6 e este ano apenas 1.

A resposta para esta queda positiva é o trabalho sério que vem sendo realizado pelo 13º Batalhão desde 2015, com as visitas tranquilizadoras às famílias vítimas de violência doméstica. Após toda denúncia recebida tanto pela Polícia Militar quanto pela Polícia Civil, que é parceira nesse projeto através da Delegacia da Mulher, é estabelecido um planejamento, que culmina em visitas sistemáticas realizadas pela Polícia Militar nas residências, com acompanhamentos rotineiros a essas vítimas com o objetivo de inibir a recorrência da agressão. Em São Mateus há uma patrulha específica e especializada que realiza os atendimentos diariamente. Durante todo o ano de 2016 foram realizadas em São Mateus 79 atendimentos, e este ano o quantitativo de visitas já foi superado em número e qualidade. Nos municípios de Conceição da Barra, Pedro Canário e Jaguaré, onde ainda não há patrulha da família, como é chamada, tal serviço é realizado pelas RO – Rondas Ostensivas.

As ocorrências de agressão foram diminuindo gradativamente, pois as vítimas passaram a confiar na PM, se encorajando a denunciar e em alguns casos, se afastando do agressor contumaz. Com a presença do policial na residência o agressor fica com receio de praticar novas agressões e muitos se afastam de suas vítimas. Uma das vítimas, a monitora de transporte escolar, Senhora M.P.D.S., afirmou que depois das visitas seu ex-marido parou de ameaça-la.

Atualmente está sendo desenvolvida uma parceria com o CREAS - Centro de Referência Especializado de Assistência Social do município que, após as visitas da Polícia Militar, realiza um amplo atendimento psicológico, social e jurídico às famílias.


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