Governo do Estado do Espírito Santo
13/11/2014 22h00 - Atualizado em
18/05/2018 15h36
Polícia Militar assina convênio com o Tribunal de Justiça
Na manhã desta sexta-feira (14), a Polícia Militar e o Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) firmaram convênio para que policiais militares instrutores do Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd) ministrem palestras utilizando a cartilha “Conhecendo a Lei Maria da Penha”. O ato contou com a presença da coordenadora da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (COMVIDES), juíza Hermínia Maria Silveira Azoury, do Subsecretário de Segurança Pública, Guilherme Pacífico, do Diretor Adjunto da Diretoria de Direitos Humanos e Polícia Comunitária da PMES, Tenente Coronel Jailson Miranda, do representante da gráfica Grafitusa, Eduardy Cabral, além de outras autoridades civis e militares.
De acordo com o TJES, a cartilha, intitulada "Conhecendo a Lei Maria da Penha", é destinada às crianças com idades entre 10 e 12 anos e possui lições e atividades sobre a Lei, além dos direitos e deveres das famílias no contexto da violência contra a mulher. Sua implementação deve ocorrer em cursos a serem ministrados para crianças da rede pública (municipal e estadual) e privada, em todo o Estado, quando o Proerd for aplicado.
A Dra. Hermínia Maria, ao apontar que o Espírito Santo lidera o ranking em violência doméstica, destacou que a cartilha tem seu foco voltado para a prevenção. “A criança que vive em um ambiente de violência familiar, no futuro vai se tornar um menino violento ou uma menina subserviente, que acha que merece apanhar”, ressaltou a juíza. A magistrada destacou ainda a alegria em ter o Proerd como parceiro do Tribunal de Justiça na prevenção à violência familiar.
Para Guilherme Pacífico, poucos dão importância ao trabalho de se evitar a violência. Nesse sentido, o subsecretário de Segurança Pública enalteceu o trabalho voluntarioso de cada policial militar que defende as causas da prevenção e do “comunitarismo”.
Apesar de reconhecer que a polícia e a comunidade vêm se reinventando em busca de uma nova democracia, o Tenente Coronel Miranda criticou as visões equivocadas, prejudicais e preconceituosas, de ambas as partes, quando o assunto são os direitos humanos. Para reforçar sua opinião, o oficial apontou a ausência de representantes de organizações que atuam em defesa dos direitos humanos no lançamento da cartilha. “É tarefa impostergável aproximar a polícia das organizações que defendem os direitos humanos, e vice-versa, para que possamos viver, em médio prazo, em uma nação que respire cultura de cidadania”, salientou.
O Tenente Coronel ressaltou que atualmente a PMES conta com mais de 400 policiais que, voluntariamente e devidamente capacitados como instrutores do Proerd, desenvolvem atividades educacionais em sala de aula com o objetivo de prevenir o uso de drogas e a prática de violência. “A metodologia aplicada pelo Proerd será nossa mola propulsora para também ensinar crianças e adolescentes a dizer não à violência doméstica”, finalizou o oficial.
Saiba mais em:
www.tj.es.gov.br
Informações à Imprensa:
Diretoria de Comunicação PMES
Coronel Antônio Augusto da Silva
Tel. 27 - 3636-8718 / 3636-8715
E-mail: secretaria.dcs@pm.es.gov.br
Priscila Pereira Barcelos / Marina Galvêas
Tels.(27) 98802-3244 / 98802-3326 / 3636-1573
De acordo com o TJES, a cartilha, intitulada "Conhecendo a Lei Maria da Penha", é destinada às crianças com idades entre 10 e 12 anos e possui lições e atividades sobre a Lei, além dos direitos e deveres das famílias no contexto da violência contra a mulher. Sua implementação deve ocorrer em cursos a serem ministrados para crianças da rede pública (municipal e estadual) e privada, em todo o Estado, quando o Proerd for aplicado.
A Dra. Hermínia Maria, ao apontar que o Espírito Santo lidera o ranking em violência doméstica, destacou que a cartilha tem seu foco voltado para a prevenção. “A criança que vive em um ambiente de violência familiar, no futuro vai se tornar um menino violento ou uma menina subserviente, que acha que merece apanhar”, ressaltou a juíza. A magistrada destacou ainda a alegria em ter o Proerd como parceiro do Tribunal de Justiça na prevenção à violência familiar.
Para Guilherme Pacífico, poucos dão importância ao trabalho de se evitar a violência. Nesse sentido, o subsecretário de Segurança Pública enalteceu o trabalho voluntarioso de cada policial militar que defende as causas da prevenção e do “comunitarismo”.
Apesar de reconhecer que a polícia e a comunidade vêm se reinventando em busca de uma nova democracia, o Tenente Coronel Miranda criticou as visões equivocadas, prejudicais e preconceituosas, de ambas as partes, quando o assunto são os direitos humanos. Para reforçar sua opinião, o oficial apontou a ausência de representantes de organizações que atuam em defesa dos direitos humanos no lançamento da cartilha. “É tarefa impostergável aproximar a polícia das organizações que defendem os direitos humanos, e vice-versa, para que possamos viver, em médio prazo, em uma nação que respire cultura de cidadania”, salientou.
O Tenente Coronel ressaltou que atualmente a PMES conta com mais de 400 policiais que, voluntariamente e devidamente capacitados como instrutores do Proerd, desenvolvem atividades educacionais em sala de aula com o objetivo de prevenir o uso de drogas e a prática de violência. “A metodologia aplicada pelo Proerd será nossa mola propulsora para também ensinar crianças e adolescentes a dizer não à violência doméstica”, finalizou o oficial.
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