Governo do Estado do Espírito Santo
03/03/2016 21h00 - Atualizado em
21/05/2018 12h15
Polícia Militar apreende duas armas de fogo e fecha rinha de galo em Boa Esperança
Na manhã desta quinta-feira (03), a Polícia Militar Ambiental (BPMA) fechou uma rinha de galo instalada em uma propriedade rural no município de Boa Esperança. No local foram recolhidos dezessete galos e apreendidas duas espingardas, munições, um tatu abatido e armadilhas de caça. O responsável pela atividade não foi localizado.
O fato ocorreu na localidade de Córrego Capitão Grande, na zona rural de Boa Esperança. Em atendimento a denúncia anônima sobre um caçador estar promovendo rinha de galos, uma equipe se deslocou até propriedade, onde um homem fugiu ao perceber a presença dos policiais. Em contato com a moradora da residência, a guarnição descobriu que o fugitivo era o acusado alvo da denúncia.
Na parte externa da casa os policiais avistaram um “tambor”, local semelhante a uma arena onde ocorre a disputa entre os animais. Além disso, havia uma construção com diversas baias, mantendo um total de 17 galos em confinamento. Todos os animais apresentavam lesões e as esporas cortadas, sinais que caracterizam maus tratos. Além disso, dispunham de pouco espaço para locomoção e mínimo acesso à luz e ventilação.
Durante a fiscalização, a equipe localizou uma espingarda calibre 36, uma espingarda calibre 32, dez cartuchos intactos, um pedaço de tatu pesando dois quilos, duas armadilhas utilizadas para a caça de pequenos mamíferos e captura de pássaros, além de sete frascos de remédios para administrar em animais.
Encerrada a vistoria, as aves foram recolhidas e os materiais apreendidos, sendo entregues na 17ª Delegacia Regional em Nova Venécia. O homem de 49 anos, responsável pelo funcionamento da atividade clandestina, será investigado por posse irregular de arma de fogo e maus tratos de animais.
A Polícia Ambiental informa que a Constituição Federal de 1988 dedica o artigo 225 à proteção do meio ambiente, sendo vedadas as práticas que submetam os animais à crueldade, o que torna a rinha de galos uma atividade proibida no Brasil. Além disso, os maus tratos aos animais foram classificados como crime de acordo com Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal 9.605 de 1998), cuja pena prevista é a de detenção de três meses a um ano e multa.
Informações à Imprensa:
Diretoria de Comunicação PMES
Tenente Coronel Alessandro Oliveira Lube
Tel. 27 - 3636-8718 / 3636-8715
E-mail: secretaria.dcs@pm.es.gov.br
Priscila Pereira Barcelos / Marina Galvêas
Tels.(27) 98802-3244 / 98802-3326 / 3636-1573
O fato ocorreu na localidade de Córrego Capitão Grande, na zona rural de Boa Esperança. Em atendimento a denúncia anônima sobre um caçador estar promovendo rinha de galos, uma equipe se deslocou até propriedade, onde um homem fugiu ao perceber a presença dos policiais. Em contato com a moradora da residência, a guarnição descobriu que o fugitivo era o acusado alvo da denúncia.
Na parte externa da casa os policiais avistaram um “tambor”, local semelhante a uma arena onde ocorre a disputa entre os animais. Além disso, havia uma construção com diversas baias, mantendo um total de 17 galos em confinamento. Todos os animais apresentavam lesões e as esporas cortadas, sinais que caracterizam maus tratos. Além disso, dispunham de pouco espaço para locomoção e mínimo acesso à luz e ventilação.
Durante a fiscalização, a equipe localizou uma espingarda calibre 36, uma espingarda calibre 32, dez cartuchos intactos, um pedaço de tatu pesando dois quilos, duas armadilhas utilizadas para a caça de pequenos mamíferos e captura de pássaros, além de sete frascos de remédios para administrar em animais.
Encerrada a vistoria, as aves foram recolhidas e os materiais apreendidos, sendo entregues na 17ª Delegacia Regional em Nova Venécia. O homem de 49 anos, responsável pelo funcionamento da atividade clandestina, será investigado por posse irregular de arma de fogo e maus tratos de animais.
A Polícia Ambiental informa que a Constituição Federal de 1988 dedica o artigo 225 à proteção do meio ambiente, sendo vedadas as práticas que submetam os animais à crueldade, o que torna a rinha de galos uma atividade proibida no Brasil. Além disso, os maus tratos aos animais foram classificados como crime de acordo com Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal 9.605 de 1998), cuja pena prevista é a de detenção de três meses a um ano e multa.
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