Várias pessoas, principalmente no interior do estado, continuam ignorando as consequências das construções em área de preservação permanente, que além do dano ambiental trazem riscos a saúde humana. Nos dois últimos dias, O Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) atendeu seis ocorrências, sendo três na região sul do estado. Ao todo 38.016 m² foram degradados.
Em Ibatiba, na localidade de Córrego da Floresta, a Polícia Ambiental paralisou um loteamento clandestino que não possuía autorização do IEMA para ser construído. O empreendimento danificou uma área de 30.000 m², com lotes delimitados, ruas abertas e uma obra de alvenaria já iniciada. Uma das ruas estava a menos de 50 metros de uma nascente, local considerado de preservação. Na propriedade vizinha ao empreendimento os militares constataram a expansão e limpeza de açudes nas proximidades de uma nascente, sem o devido licenciamento, danificando uma área de 2.000 m².
Em Muqui, uma comerciante fez a limpeza do curso d’água que atravessa sua propriedade, utilizando um trator e não licenciou a atividade, que degradou 1350 m². Já em Piúma, um marceneiro construiu um muro às margens do Rio Iconha e a 15 metros do manguezal, área protegida permanentemente. O homem informou não ter providenciado o licenciamento da obra.
No noroeste do estado, a Polícia Ambiental paralisou a construção ilegal de sete represas no leito do Rio Muniz em Nova Venécia. A atividade estava causando prejuízos aos moradores situados no rio abaixo. Em Colatina, no bairro Vila Real, outro poço escavado sem licenciamento foi paralisado.
O BPMA informa que além do prejuízo ao meio ambiente e da responsabilização penal, esta prática apresenta riscos à saúde humana. O Código Florestal brasileiro define e delimita as áreas que serão de preservação permanente, visando principalmente a manutenção do ecossistema. A conversação das margens de rios e nascentes é fundamental para manter o leito estável, a qualidade e o reabastecimento de água. Destruir essa vegetação pode provocar o assoreamento e, consequentemente, as inundações.
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