No inicio da noite deste domingo (19), integrantes da Polícia Militar Ambiental receberam uma ligação telefônica de uma moradora de 37 anos do bairro Cohab município de São Mateus, a fim de recolherem um macaco sagui que estava no interior da residência da solicitante.
Chegando ao local, a equipe de policiais, utilizando as técnicas de contenção e manejo de animais silvestres, com uso de rede, puçá e luvas, capturaram o animal acondicionando-o em uma caixa de transporte.
A solicitante informou aos policiais que o animal mordeu-lhe o dedo quando tentou tocá-lo, provavelmente sentindo-se ameaçado.
Após o susto, a mesma foi orientada pelos policiais ambientais a lavar naquele momento o ferimento com água e sabão, e se dirigir o mais rápido possível de posse da carteira de vacinação até a uma unidade de vigilância sanitária, tendo em vista que o macaco é um hospedeiro da raiva.
O macaco foi encaminhado para a Floresta Nacional do Rio Preto, onde passará por uma triagem, através do acompanhamento de um veterinário especializado em animais silvestres, para posteriormente ser reintroduzido ao seu habitat natural.
ORIENTAÇÕES:
Todo animal, independente de ser silvestre ou doméstico, pode ser portador de doenças transmissíveis ao homem, conhecidas como zoonoses ou antropozoonoses, além de ser potencialmente defensivo, ou seja, pode morder, arranhar, picar ou bicar, quando provocado ou se sentir ameaçado.
Jamais tente capturá-lo, mantendo uma distância que não o faça se sentir acuado, não acaricie ou brinque com um animal selvagem, isso só causa estresse e aumenta o risco de choque.
Quando o cidadão se deparar com algum animal silvestre em área urbana, acione imediatamente a Polícia Militar Ambiental, fornecendo todas as informações necessárias a respeito do animal, seu comportamento, etc., recebendo as instruções até que os agentes estejam no local para realizar a contenção e manejo se for o caso.
A maioria dos animais selvagens parece estar descansando ou relaxados quando estão em choque. Contato com humanos também diminui as chances de reabilitação e soltura.
Não ofereça comida ou água ao animal (com exceção do beija flor, que deve ser alimentado com água açucarada a cada 30 minutos para prevenir desidratação). Só é possível determinar o que há de errado com o animal depois de um exame físico feito por um veterinário especializado.
Nesses casos, a alimentação e água podem ser fatais. Assim como humanos, animais hospitalizados precisam ser hidratados gradualmente e alimentados com fórmulas e técnicas específicas para sua espécie.
Não tente reabilitar um animal silvestre por conta própria. Cada animal requer dieta e tratamento especializados. Mesmo que o animal pareça estar bem, os efeitos de um tratamento incorreto podem levar meses para aparecer e então poderá prejudicá-lo em sua recuperação.
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