O Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) participou nesta quinta-feira (30) do translado de um lobo marinho que estava em tratamento no Instituto Orca, na Praia da Areia Preta, em Guarapari desde o dia 17 de julho.
Ele foi levado até o aeroporto de Vitória com auxilio de militares do BPMA e da equipe do Instituto Orca. De lá, o animal foi encaminhado para o zoológico do Rio de Janeiro.
O animal chegou à costa capixaba, no dia 17 de julho, muito debilitado e cego de um dos olhos, acompanhado de mais dois lobos marinhos jovens que não sobreviveram. Por ele ter sobrevivido, o animal foi batizado de “Vitório”.
Ameaças aos lobos marinhos
A perturbação dos animais no seu habitat natural provocada por pescadores e turistas, captura acidental em redes de pesca, atos de vandalismo e abate, além do lixo que é deixado no mar proporcionam a extinção da espécie.
O lobo-marinho nada em águas, numa profundidade de até 100 metros, por isso a sua alimentação é constituída por peixes que habitam até essa profundidade. Na fase adulta consome por dia de 4 a 6% do seu peso em alimentos e pode chegar a comer 12 kg por dia em alimento se pesar em média 250 kg. Estes animais comem geralmente peixes diversos que varia de acordo com a disponibilidade do meio, polvo (cefalópodes), mexilhões (crustáceos - espécies agarradas nas rochas).
O lobo-marinho procura alimento em locais rochosos e baixos próximos da costa e das suas colonias, mas muitas vezes, devido à falta de alimentos próxima ao seu habitat natural no sul do continente, é obrigado a ir para alto mar onde encontram alimentos com mais facilidade, mas em contrapartida corre o risco de ser atacado pelos predadores.
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