Governo do Estado do Espírito Santo
26/01/2014 22h00 - Atualizado em
18/05/2018 15h18
Pássaros são apreendidos pela PM durante torneio clandestino de canto em Marataízes
Policiais militares do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) apreenderam 26 coleiros, além de gaiolas e placas para premiações durante uma operação realizada na manhã desse domingo (26), no Distrito de Boa Vista do Sul, município de Marataízes. As aves eram submetidas a um torneio de canto.
Denúncias anônimas davam conta de que em um ginásio de esportes na zona rural de Marataízes, estaria ocorrendo um torneio clandestino de canto de pássaros. Com o apoio de mais duas viaturas da 9ª Companhia Independente da Polícia Militar, os policiais chegaram até o Distrito. Os participantes do evento ao perceberem a aproximação dos policiais tentaram fugir do local, retirando pássaros das gaiolas, escondendo os animais nas próprias roupas e outros abandonando as gaiolas no interior do ginásio.
Três homens de 63, 33 e 25 anos, foram detidos e encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil de Itapemirim, juntamente com os 26 coleiros em suas gaiolas, além de 12 placas de premiações, 15 pranchetas contendo anotações e estacas de metal, utilizadas para suspender as gaiolas durante o torneio.
Ao final da ocorrência, os pássaros foram levados para a sede da Polícia Ambiental em Cachoeiro de Itapemirim, de onde serão encaminhados para a sede do Ibama no município, sendo que dos 26 coleiros apreendidos apenas dois possuíam anilhas e que provavelmente eram falsas.
Toda a documentação produzida será também encaminhada ao Ministério Público de Marataízes.
Crime ambiental
O torneio normalmente é utilizado pelos criadores para expor seus pássaros em disputas de canto, onde alguns até realizam negócios, descaracterizando a natureza amadorista, critério básico para a manutenção da atividade.
Algumas aves chegam a ser comercializadas, entre os criadores, por quantias elevadas, evidenciando uma atividade altamente lucrativa e com isso, fomentam outro crime ambiental, já que muitos desses animais são provenientes do tráfico de animais silvestres, anilhados irregularmente com anilhas falsas, clonadas com a mesma inscrição alfanumérica das anilhas fornecidas pelo Ibama.
Informações à Imprensa:
Diretoria de Comunicação PMES
Coronel Douglas Alves Zucolotto
Tel. 27 - 3636-8718 / 3636-8715
E-mail: secretaria.dcs@pm.es.gov.br
Priscila Pereira Barcelos / Marina Galvêas
Tels.(27) 98802-3244 / 98802-3326 / 3636-1573
Denúncias anônimas davam conta de que em um ginásio de esportes na zona rural de Marataízes, estaria ocorrendo um torneio clandestino de canto de pássaros. Com o apoio de mais duas viaturas da 9ª Companhia Independente da Polícia Militar, os policiais chegaram até o Distrito. Os participantes do evento ao perceberem a aproximação dos policiais tentaram fugir do local, retirando pássaros das gaiolas, escondendo os animais nas próprias roupas e outros abandonando as gaiolas no interior do ginásio.
Três homens de 63, 33 e 25 anos, foram detidos e encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil de Itapemirim, juntamente com os 26 coleiros em suas gaiolas, além de 12 placas de premiações, 15 pranchetas contendo anotações e estacas de metal, utilizadas para suspender as gaiolas durante o torneio.
Ao final da ocorrência, os pássaros foram levados para a sede da Polícia Ambiental em Cachoeiro de Itapemirim, de onde serão encaminhados para a sede do Ibama no município, sendo que dos 26 coleiros apreendidos apenas dois possuíam anilhas e que provavelmente eram falsas.
Toda a documentação produzida será também encaminhada ao Ministério Público de Marataízes.
Crime ambiental
O torneio normalmente é utilizado pelos criadores para expor seus pássaros em disputas de canto, onde alguns até realizam negócios, descaracterizando a natureza amadorista, critério básico para a manutenção da atividade.
Algumas aves chegam a ser comercializadas, entre os criadores, por quantias elevadas, evidenciando uma atividade altamente lucrativa e com isso, fomentam outro crime ambiental, já que muitos desses animais são provenientes do tráfico de animais silvestres, anilhados irregularmente com anilhas falsas, clonadas com a mesma inscrição alfanumérica das anilhas fornecidas pelo Ibama.
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Coronel Douglas Alves Zucolotto
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