A Operação conjunta da Polícia Civil e Militar, denominada ’Arca de Noé’, prendeu na madrugada desta sexta-feira (30), 11 pessoas. Dez no município de Vila Velha, e uma em Serra. Desse total, uma mulher foi detida e três adolescentes apreendidos. O objetivo era cumprir mandados de prisão nas regiões.

A ação faz parte do Programa Estado Presente, do governo do Estado, e contou com a presença de 200 policiais, sendo 40 Civis e 80 Militares, entre eles, PMs da 4ª Companhia e do Grupo de Apoio Operacional (GAO) do 4º Batalhão, além de militares do Batalhão de Missões Especiais (BME) e da Ronda Ostentiva Tática Motorizada (ROTAM).

Toda a operação foi baseada em informações recebidas por meio do disque-denúncia 181. Os dados foram apurados pelo serviço de inteligência da Polícia Militar e pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Vila Velha, que também participou da operação em conjunto com o Grupo de Operações Táticas (GOT) da Polícia Civil.

Além dos cumprimentos de prisão, quatro armas foram apreendidas, entre elas, três revolveres e uma pistola. Meio quilo de maconha em tablete, cerca de 50 buchas de maconha e mais de 100 pedras de crack. Munições calibre 12, 38 e 40, e uma de fuzil. Uma grande quantia em dinheiro fruto do tráfico de drogas também foi apreendido, além de quatro celulares.

A apreensão de duas perucas chamou à atenção. O adorno é usado pelos bandidos para despistar a polícia, no entanto, o Serviço de Inteligência da instituição já tinha conhecimento da técnica. Usado geralmente em horário noturno por motociclistas.

Em Vila Velha, a operação aconteceu nos bairros Ulysses Guimarães, João Goulart e Barramares, todos da região da Grande Terra Vermelha. Todos os detidos foram levados para a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

De acordo com a tenente coronel Sonia Grobério, comandante do 4º Batalhão, o objetivo da operação foi dar uma resposta aos anseios de segurança da comunidade. Desde o ano passado a polícia tem trabalhado na região da Grande Terra Vermelha nessa aproximação com o cidadão.

O coronel Ronalt Willian, comandante do Comando de Polícia Ostensiva Tática Motorizada (CPOM), frisou que é preciso ressaltar a participação do cidadão de bem, através do Disque Denúncia (181). “A operação foi uma resposta às diversas denúncias da população. Traz a paz e a ordem nessas comunidades. O êxito foi total, muitos crimes deixarão de ser praticados com a apreensão dessas armas”, afirmou.

O chefe de Polícia Civil, delegado Joel Lyrio, destacou o sucesso e importância da operação, voltada para o planejamento da redução de homicídios. “Prender esses indivíduos e apreender todo esse material desmobiliza essas gangues e quadrilhas. É uma sistemática pela captura dos elementos voltados para o homicídio”, destacou.

A operação foi coordenada pela Superintendência de Polícia Especializada (SPE), que contou com policiais da divisão de homicídios, crimes contra a vida, tóxicos e entorpecentes e defraudações.



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