Governo do Estado do Espírito Santo
16/01/2018 22h00 - Atualizado em 21/05/2018 16h43

Curso de Habilitação de Sargentos realiza trabalho inédito em Policiamento Orientado para a Solução de Problemas

A Polícia Militar do Espírito Santo realiza, nesta quarta-feira (17), uma pesquisa de campo como parte da disciplina de “Prática Profissional Supervisionada” do Curso de Habilitação de Sargentos, que está em andamento.

São aproximadamente 480 alunos sargentos divididos em 60 equipes e, respectivamente, posicionados em 60 pontos críticos da Região Metropolitana da Grande Vitória, divididos em turnos de 7 horas, iniciando pela manhã e estendendo à noite.

Cada equipe coletará dados dos cenários observados e elaborarão o relatório situacional de ambiente criminal que será tabulado e apresentado em sala de aula. Todas as informações produzidas pelo curso serão devolvidas às Unidades Policiais visitadas para fins de análises e possíveis encaminhamentos junto ao poder público. Todo o trabalho está sendo monitorado por seis oficiais professores.

A pesquisa de campo está situada no Policiamento Orientado para a Solução de Problemas (POSP), alicerçado na metodologia IARA, que é integrada por quatro diferentes etapas, tais como identificação, análise, resposta e avaliação.

Trata-se de um conceito que objetiva elucidar as causas que dão origem aos problemas de segurança repetitivos, e não simplesmente responder aos incidentes quando eles ocorrem ou tentar impedi-los por meio de policiamento ostensivo.

Neste sentido, o POSP propicia a elaboração de uma resposta que congregue todos aqueles que têm responsabilidade sobre cada causa específica e que compõem o poder público como um todo.

Para o major Sandro Roberto Campos, professor e coordenador da disciplina, "a ideia não é só o posicionamento dos militares nas localidades enquanto fator inibidor de delitos através do policiamento ostensivo, mas a qualidade de suas permanências aproveitando ao máximo a imensa bagagem de experiências que esses profissionais possuem, dados seus relevantes quantitativos de tempo de serviço na Instituição”.

O oficial ainda acrescenta que o policiamento orientado para solução de problemas segue um raciocínio que transcende uma mera visão de ocupação territorial, posicionando o policial como observador e crítico de questões que potencializam ou, até mesmo, possam estar gerando as incidências criminais como iluminação pública precária, imóveis abandonados, arbustos sem poda, pichações e degradações diversas como parte considerável dos problemas de ordem pública e violência.

“Esperamos enfatizar uma mentalidade de engajamento social, baseada na participação do policial militar enquanto observador e possível agente de mudanças junto ao poder público em geral”, frisou.

O major Sidney Celante, subcomandante da Academia da Polícia Militar do Espírito Santo, destacou que a importância da atividade na formação do futuro sargento está centrada na percepção de que o graduado pode possuir uma percepção de partícipe na construção de soluções inovadoras na esfera da segurança pública a partir de suas valiosas experiências profissionais já agregadas em suas carreiras.


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