Governo do Estado do Espírito Santo
08/01/2014 22h00 - Atualizado em 18/05/2018 14h00

Coronel Reformado completa 60 anos de Policia Militar

Ícone de uma época em que o policiamento era quase que totalmente feito a pé nas ruas da Grande Vitória e interior, além de ser exemplo para muitos militares, o coronel Orely Lyrio, hoje com 78 anos, completou na data de ontem 60 anos de Policia Militar.

Durante uma visita a Diretoria de Comunicação da PMES a história veio a tona em uma conversa informal. O Coronel Orely, como é mais conhecido na Policia, é uma figura carismática com todos os militares, do aluno soldado ao comandante geral.

Costuma-se dizer na Policia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar, onde foi Comandante por 2 anos, que se o coronel Orely não estiver presente em uma solenidade, chove.

Há sessenta anos, este nadador contumaz, que é uma figura presença diária na Praia de Camburi, onde pratica natação já as 06 da manhã, entrava para a Policia Militar do Espirito Santo, exatamente no dia 08 de Janeiro de 1954.

Aprovado no Concurso para o curso de formação de Oficiais da PMES em 1953, o jovem Orely Lyrio, então com 18 anos largava o Cientifico (antigo ensino médio) no Colégio Americano Batista, no centro de Vitória, para prosseguir em uma jornada inusitada para a Escola de Formação de Oficiais do Distrito Federal (Esfo-DF), que ficava no então Estado da Guanabara, hoje, Estado do Rio de janeiro.

Na Capital do país, hoje a cidade fluminense, estudou 3 anos em regime de internato sendo declarado aspirante a oficial no dia 16 de dezembro de 1956.Naquela época a Escola de Oficiais funcionava anexo ao regimento Marechal Caetano de Farias, hoje o Batalhão de choque da Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro, na “Avenida Salvador de Sá, numero 2” como faz questão de lembrar.

Era um período difícil, com muitas limitações, mas o aguerrido oficial retornou ao seu estado de origem após três intermináveis anos de estudo e veio assumir as atividades de comando e supervisão de policiamento no quartel de Maruípe e além de assumir a função de instrutor de praças e alunos oficiais.

Logo em seguida, ainda no mesmo ano de 1957, foi designado para comandar o 1º pelotão da PM para o Conflito do Contestado, um conflito histórico entre o Estado do Espirito Santo e o Estado de Minas Gerais sobre a questão de terras lindeiras.

As histórias são muitas, dignas de um livro ou filme, mas o mínimo que há de se fazer com um personagem tão iconográfico para a Policia Militar do Espirito Santo é deixar registrado, mesmo que em poucas linhas, a Bodas de Diamante do “casamento” deste honroso oficial com a Policia Militar.


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