Na manhã desta sexta-feira (06), os integrantes da Polícia Nacional Japonesa estão ministrando o Seminário Internacional de Polícia Comunitária – Sistema Koban – realizado no auditório do Hospital da Polícia Militar (HPM), em Bento Ferreira, Vitória.
Promovido pela Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) em parceria com o Ministério da Justiça e a Agência de Cooperação Internacional Japonesa (JICA), o seminário faz parte do último dia de visitas técnicas realizadas pelos japoneses, que vieram ao Estado para conhecerem a estrutura, organização operacional e modelos de aproximação com a comunidade implementados pela polícia capixaba e partilharem a experiência do Sistema Koban japonês.
Participam do evento o Chefe do Estado Maior da PMES, coronel Glauco Carminat Rodrigues, representando o Comandante Geral da instituição, coronel Marcos Antonio Souza do Nascimento, o tenente coronel Jailson Miranda da Diretoria de Direitos Humanos e Polícia Comunitária (DDHPC), o comandante do 1º Batalhão, tenente coronel Alexandre Ofranti Ramalho, representando as unidades operacionais da corporação, o representante da Secretaria Nacional de Segurança Pública, tenente Moraes da Polícia Militar do Tocantins, além de diversas autoridades civis e militares.
Ao iniciar sua participação, o tenente Moraes destacou o importante passo que o Brasil dá rumo à estruturação e modernização das polícias em relação ao sistema de policiamento comunitário. Para o oficial, o sistema já faz parte da realidade capixaba. “A PMES é uma polícia que se destaca no que diz respeito à modernização e ao modelo de polícia comunitária, sendo um exemplo para todo o país”, salientou.
Os palestrantes, o perito Yoshiko Oyama e a perita Akemi Shibuya, iniciaram a apresentação explicando em linhas gerais a estrutura organizacional da Polícia Nacional do Japão, as atividades de polícia comunitária desenvolvidas e os trabalhos desenvolvidos nos kobans e chuzaichos.
Yoshiko disse que o Japão possui uma única polícia para todo o território, atuando tanto no policiamento quanto na investigação. O inspetor chefe ressaltou que o sistema de policiamento comunitário japonês conta com 140 anos de existência, e que a partilha dessa experiência é baseada no modelo adotado por lá. O perito ressaltou ainda que as bases comunitárias são fixadas estrategicamente a partir de dados sobre os locais. “Os kobans estão instalados nas grandes estações de trens, nos locais de maiores incidências criminais e de fluxos de trânsito. Já os chuzaichos são fixados nas regiões rurais, onde a incidência criminal é menor”, explicou.
Desde o início da semana, a comitiva visitou o 1º Batalhão em Vitória, onde conheceu o Projeto de Policiamento Comunitário com videomonitoramento do Programa “Crack, é possível vencer” do Centro e da Grande Santo Antônio, além da experiência de Polícia Comunitária da Região da Grande São Pedro.
Na região Serrana, os japoneses estiveram na 6ª Companhia Independente em Domingos Martins para observarem o Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC), a Patrulha Rural, o Proerd e a primeira extensão da Banda Júnior.
Já no litoral sul, os nipônicos visitaram o 10º Batalhão em Guarapari e conheceram a parceria estabelecida pela Unidade com órgãos públicos, como o Conselho Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (COMSEP), o Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) e a Rede de Promoção de Ambientes Seguros (REPAS).
O tenente coronel Miranda informou que a partir de Abril deste ano, a PMES vai iniciar a capacitação de oficiais e praças no modelo de Polícia Comunitária – Sistema Koban – por meio de um novo acordo de cooperação técnica entre a instituição, a Senasp e a JICA.
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