Governo do Estado do Espírito Santo
29/10/2017 22h00 - Atualizado em 21/05/2018 14h06

Comandante-geral da PMES recebe policiais que salvaram a vida de um homem

“Somos agradecidos por vocês verem a vida como algo que deve ser preservado”. A frase foi dita por Lívia Machado Guimarães no fim do café da manhã em que o comandante-geral da PMES, coronel Nylton Rodrigues, nesta segunda-feira (30), recebia os policiais militares que prestaram apoio ao seu esposo.

O coronel Nylton externou sua satisfação em receber os militares que na noite de 21 de outubro conseguiram conter José Netto, que acometido de um surto psicótico, ameaçava tirar a própria vida. Na ocasião, o homem foi amparado pelos policiais com palavras de alento e persuasão quando estava na 3ª Ponte.

“Nossas agendas são pesadas, duras e desgastantes, mas esta é totalmente oposta. Receber vocês que estão nas ruas, se expondo, protegendo nossas famílias, como fizeram nessa ocorrência, é para externar e registrar o reconhecimento do comando da PMES pelo desempenho de cada um” declarou o comandante-geral.

O encontro foi iniciado com a leitura do salmo 16, estando presentes o subcomandante-geral da PMES, coronel Rogério Maciel Barcellos, o Chefe do Estado-Maior Geral, coronel Marcio Celante Weolffel, o comandante do CPOM, coronel Alexandre Ofranti Ramalho e os comandantes do 1º e 4º Batalhão, os tenentes-coronéis Augusto e Biato, respectivamente.

Em seguida o tenente-coronel Biato explicou como aconteceu o fato naquela noite. “As guarnições do 4º BPM receberam a informação de que um homem havia estacionado seu carro em cima da ponte e seguiram para verificar. A ação contou com o apoio de uma guarnição do 1º Batalhão e eles tiveram êxito em impedir que algo pudesse ocorrer”, esclareceu.

O comandante do 1º BPM, tenente-coronel Augusto, destacou que a atuação da Polícia Militar é diversificada, mas sempre agindo no espaço restrito entre a vida e a morte. “O trabalho de vocês foi em prol da vida”, salientou o tenente-coronel Augusto.

O comandante do CPOM, coronel Ramalho, também apontou as diferentes formas de atuação da PM, lembrando-se das abordagens e do cerco tático. “Há uma variedades de ações que o policial executa, mas naquela noite os militares efetivamente foram anjos da guarda tanto na vida de José Netto, quanto para a sua família”, frisou o coronel Ramalho.

Por fim o soldado Soeiro leu a carta que Lívia Guimarães enviou a ele, ao sargento Mendes, ao cabo Agnaldo e aos soldados Barreto, Robert e Arruda, como forma de agradecimento pelo gesto de cada um.

“A partir do momento que liguei para o 190, implorando ajuda, para que meu marido fosse contido, foi Deus quem designou meus anjos. Cada um deles... naquela noite, meus heróis e de minha filha, subiram a ponte. Heróis não só pela farda honrada da PM que vestiam, mas acima de tudo, seres humanos especiais, que conseguiram enxergar muito além de um suicida em sofrimento, mas um ser que necessitava de uma palavra, de luz, e de amor”.

Lívia terminava dizendo que escrevera a carta, mas o desejo era abraçar a todos. E foi o que aconteceu ao término da leitura, ela e sua filha Bianca Barcellos entraram na sala onde o comandante-geral recebia os policiais envolvidos nesta ocorrência e abraçou a cada um deles.

O coronel Nylton encerrou dizendo que a PM se alegra em saber que foi possível ajudar aquela família.

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