Na manhã desta quinta-feira (27), o comandante do 1º Batalhão, Tenente-Coronel Márcio Eugênio Sartório, concedeu uma coletiva à imprensa para esclarecer sobre os eventos dos últimos dias no bairro da Penha.
Inicialmente, o comandante informou que a morte do adolescente ocorrida durante uma ação policial na última terça-feira (25) foi uma situação atípica, resultado de uma abordagem de rotina na região, na qual o cidadão teria reagido. A ocorrência está sendo devidamente apurada e qualquer falha será corrigida conforme a lei.
“Os policiais realizam abordagens rotineiras em toda região que envolve o Bairro da Penha, uma vez que o tráfico de drogas se faz presente. A reação à abordagem policial que pode ter resultado nesta consequência trágica. Nós orientamos sempre que o cidadão respeite e acate as ordens policiais, para preservar a sua integridade e também a do policial e não colocar em risco a vida de demais pessoas”, avaliou.
Sobre os distúrbios civis, o comandante informa que a situação está controlada e que a polícia está patrulhando intensivamente todos os bairros, garantindo a segurança e a normalidade. O comércio já está em pleno funcionamento, bem como as escolas e unidades de saúde.
“Apesar dos acontecimentos, muitas informações enganosas foram divulgadas até em meu nome através de redes sociais, para gerar medo na comunidade. Pessoas com más intenções estavam propagando incitação à violência e ao crime, com o objetivo de dar um ângulo maior ao que realmente estava acontecendo. Apesar de tudo, retomamos o controle e a relação com a comunidade está apaziguada”, esclareceu.
O Tenente-Coronel Sartório lembrou ainda que o Bairro da Penha e regiões circunvizinhas estavam há 14 meses sem homicídios, fruto não só da ocupação policial no local, como também do sistema de pacificação criado através do lema ‘Vitória da Paz’. “Nossa cidade saiu da realidade de segunda capital mais violenta do Brasil para a terceira menos violenta. Vitória já registrou 36 dias sem homicídios este ano, um dado raro no Brasil em se tratando de uma capital num país com altos índices desse crime”, apontou.
Com relação à pacificação no Bairro da Penha e adjacências, a polícia resgatou a credibilidade e controle de uma comunidade onde o número de homicídios era elevado e não o fez apenas através de estratégias e operações policiais, como também por meio de uma aproximação com a comunidade.
“Hoje temos aproximadamente 400 adolescentes que participam do projeto social ‘Lutando pela Vida’, desenvolvido no destacamento do Bairro da Penha, onde esses menores em situação de risco são tirados das ruas e são ensinados valores básicos como disciplina, responsabilidade e tudo que vem agregado ao universo de artes marciais e ambiente militar. Além disso, tem também o projeto ‘Patrulha da Alegria, onde a Polícia Militar é levada de forma diferente às crianças e famílias, mostrando que a aproximação e interação com a comunidade é o caminho para que todos vivam melhor e a criminalidade não evolua”, finalizou.
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