Há 20 anos, o trabalho da oficial da Polícia Militar capitã Vera Lúcia Berto sempre foi o de orientar as ‘marinheiras de primeira viagem’ a se prepararem para uma gestação tranquila, assim como a importância da amamentação para o desenvolvimento do bebê. Mas apesar da atividade que exerce por vocação, a capitã, que é coordenadora do Banco de Leite do Hospital da Polícia Militar, realizou o sonho de ser mãe de uma forma não muito tradicional, porém com a grandeza existente em corações de mães que amam incondicionalmente seus filhos. É que há seis anos, Vera adotou a pequena Luiza Emanuelly, quando a criança tinha apenas quatro meses.
“Desde a adolescência sentia vontade de adotar crianças. Depois que me casei, tentei engravidar por um ano seguido, mas não consegui. Apesar da tentativa frustrada, sempre fui muito resolvida com isso, não sofri , realizei meu sonho de adolescência e adotei a Luiza, meu grande presente”, diz Vera, que é enfermeira graduada.
Mesmo sem poder colocar em prática o processo de aleitamento materno, a militar conta que os aprendizados do banco de leite também se tornaram prática em casa para aumentar o vínculo com a filha. “A amamentação é importante pois o leite materno é garantia de saúde para o bebê por se tratar de uma alimentação completa. Mas, além disso, o contato entre a mãe e o filho também aumenta a intimidade e o vínculo que cresce dia após dia. Sempre criei esse contato com a Luiza com um bom colo”, diz.
A capitã também é instrutora do curso de gestantes do Banco de Leite onde orienta as futuras mamães e seus parceiros a como cuidar adequadamente da gestação e do recém-nascido, incentiva a participação da família no pré-natal, estimula a amamentação e o parto normal. As alunas recebem atividades práticas e são orientadas a levarem bonecas para simular a forma correta de amamentar.
Há seis anos, além de orientar as ‘marinheiras de primeira viagem’ sobre todos esses procedimentos, Vera passou a comemorar o Dia das Mães ao lado de quem é sua maior felicidade.
“O ato de engravidar não é certificado de ser mãe. Converso com muitas gestantes e sempre digo a elas que gravidez é um prêmio. Se a criança for bem recebida, ela vai conseguir ser mãe com tranquilidade e por toda a vida, porque os cuidados da relação entre mãe e filho são eternos. Para a criança, o simples fato da mãe chegar em casa é como se tivesse encontrado o céu. Isso me realiza e tenho certeza que minha filha é uma criança muito feliz e é minha maior felicidade”, diz a capitã.
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