Na madrugada deste domingo (06), no bairro Vila Nova, em Ponto Belo, policiais militares do 2º Batalhão prenderam três jovens acusados de terem lançado um artefato explosivo contra o Destacamento de Polícia Militar no município.
No momento do atentado dois policiais militares estavam de serviço, sendo que um estava na recepção do DPM utilizando o computador, quando foi surpreendido pela explosão, que destruiu completamente a porta do destacamento.
Da explosão não houve vítimas, no entanto, os estilhaços do artefato causaram a destruição total da porta de entrada e avarias nas janelas, paredes e teto da edificação. De imediato, não foi possível identificar a autoria e a motivação para o crime.
Após o crime, as equipes do 2º BPM intensificaram os levantamentos e realizaram buscas para prenderem os criminosos.
Os agentes do serviço de inteligência da Unidade descobriram que a motivação para o atentado seria uma represália contra as ações da Polícia Militar que vêm sendo realizadas contra grupos de criminosos da região Norte e Noroeste do Estado. As equipes descobriram ainda que, antes do atentado, os criminosos chegaram a testar um artefato explosivo idêntico, num local conhecido como “Barrajão”, a fim de se certificarem da capacidade de destruição do explosivo.
Diante das informações, os policiais encontraram o local utilizado para o teste da bomba e recolheram estilhaços de metal do artefato, semelhantes aos que foram encontrados no DPM e recolhidos pela perícia.
Na sequência, foi desencadeada a operação policial, que resultou na prisão de M. S. S., 19 anos, que já possui passagem por tráfico de entorpecente e porte ilegal de arma de fogo, L. P., 20 anos, acusado de também ter lançado a granada, e de U. B. J., 24 anos, acusado de ter fabricado o artefato. Na residência de U. foram apreendidos diversos objetos utilizados na fabricação do artefato como reagentes químicos, glicerina, barbante, pedal de bicicleta, entre outros.
Outros três adolescentes abordados confessaram espontaneamente que a bomba foi lançada por L., fato relatado a eles pelo próprio acusado e testemunhas.
Os acusados foram encaminhados ao DPJ de São Mateus, onde foram autuados em flagrante delito.
O Tenente Coronel Sebastião Aleixo Batista, Comandante do 2º BPM, afirmou que o atentado foi uma afronta à Polícia Militar e à sociedade, mas que em momento algum vai impedir a continuidade do trabalho que vem sendo realizado pela polícia nestes municípios. O oficial ressaltou que a sociedade tem papel importante para a segurança pública quando se posiciona contra criminosos denunciando. “Os telefones não possuem identificação, portanto não há que se ter nenhum temor do informante ser identificado. Nossa intenção é inverter a lógica atual e tornar esta região um local inseguro sim, mas para os criminosos”, destacou.
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