Policiais militares que participam do 1º Curso de Choque Montando, promovido na Cavalaria da Polícia Militar, recebem instruções da disciplina de Técnicas Não-Letais. Os alunos receberam as aulas teóricas nessa quinta-feira (21), já as práticas foram ministradas nesta sexta-feira (22).
A instrução prática contempla informações sobre espingardas calibre 12 com munição de borracha, lançadores de projéteis fumigenos, armas não-letais de baixa energia cinética, além de granadas fumigenas e explosivas e máscaras contra gases.
O curso tem como objetivo capacitar os militares para fazer uso da força de forma proporcional e atuar tendo como principal foco a preservação da vida sem redução da eficiência policial.
Curso de Choque Montado
O curso, que teve início na última segunda-feira (18), tem duração de três semanas e os policiais serão submetidos a uma elevada rotina de instruções práticas a pé e a cavalo, visando o aprimoramento profissional da tropa montada da PMES. Além de aprender a técnica para utilização da força dos equinos em situações extraordinárias, os policiais também serão submetidos a diversas outras instruções como, por exemplo, educação física, legislação, técnicas não letais, psicologia das multidões, controle de distúrbios civis e operações conjuntas da Cavalaria com o Batalhão de Missões Especiais (BME).
A base doutrinária é a mesma do curso de Restabelecimento e Manutenção da Ordem Pública a Cavalo, realizado na Unidade de Segurança e Honras de Estado (USHE) durante o intercâmbio profissional de Oficiais da PM capixaba e militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Portugal, instituição militar responsável pelo policiamento por todo o território lusitano.
Além de preparar militares e equinos, o curso também tem como finalidade sedimentar formas de atuação da Cavalaria da PM em eventos de grande concentração de pessoas, como shows musicais, eventos esportivos, dentre outros. “Em eventos com grande concentração de público, o policial a cavalo passa a ser referência para os demais policiais e para a população e por isso é possível manobrar massas, organizar filas, escoltar pessoas e veículos, tudo antes mesmo de iniciar um tumulto”, explicou o capitão Sidney de Almeida Celante, um dos Oficiais que participou do intercâmbio e agora será o coordenador do curso.
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