A Diretoria de Saúde da Polícia Militar realizou, na manhã desta sexta-feira (20), a entrega de uma prótese de membros inferiores ao sargento Gilmar Antônio Galvão, vitimado em serviço. Esta é a segunda prótese que a PM entrega ao militar, desde que se acidentou em março de 2008.  Sgt Galvão recebendo a prótese das mãos do tenente-coronel Humberto (Foto: Diretoria de Comunicação Social)

O militar recebeu a prótese das mãos do tenente-coronel Humberto Nunes de Moraes Junior, presidente da Comissão Multidisciplinar de Atendimento aos Militares Acidentados em Serviço (Comamas), ladeado pelo diretor de Saúde, coronel Douglas Caus, que discursou elogiando a celeridade com que a comissão trabalhou nesta aquisição.

“Quero agradecer toda a equipe empenhada nestas demandas, que não medem esforços em ajudar estas pessoas a conseguir este amparo legal e de direito, de forma eficiente e rápida, para que se sintam acolhidas e consigam uma melhora na qualidade de vida”, reconheceu.

Sargento Galvão contou que, em serviço, foi atingido gravemente por um veículo que vinha na contra mão de direção. Os médicos tentaram intervenções menos agressivas, mas, devido a rejeição do organismo, a perna esquerda precisou ser amputada. Sua primeira prótese foi adquirida com recursos próprios, mas as outras duas foram entregues pelo Comamas. “Fiquei surpreso com essa entrega, pela rapidez com que a equipe conseguiu tudo. Estou muito feliz”, elogiou.  O diretor de saúde, coronel Douglas Caus (D) e o sgt Galvão, com sua nova prótese (Foto: Diretoria de Comunicação Social)

O Comamas está a nove anos oferecendo ampla assistência aos militares acidentados em serviço com necessidades específicas. Em 2019, a comissão entregou cinco cadeiras motorizadas, sendo que duas delas são do modelo stand up (que permite o usuário a ficar de pé); diversos medicamentos e materiais hospitalares, um aparelho auditivo e uma prótese de membro inferior. Ainda será entregue uma mão biônica, que ainda está sendo confeccionada.

"A valorização e o reconhecimento destes policiais militares vitimados a serviço da sociedade capixaba é mais do que um direito, é nossa obrigação e isso não tem preço”, reforçou o coronel Douglas Caus.

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