Governo do Estado do Espírito Santo
18/10/2013 21h00 - Atualizado em 18/05/2018 11h39

Taxidermia ganha “reforço” no BPMA como ferramenta de educação ambiental

Com o objetivo de atingir futuras gerações através da educação ambiental, servidores lotados no Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), foram indicados pelo comando da Unidade Especializada e participaram do 3º Curso de Taxidermia de Animais Silvestres - arte de empalhar animais - realizado no período de 30 de setembro a 12 de outubro de 2013, na cidade de Dourados, Mato Grosso do Sul, pelo Núcleo de Educação da Polícia Militar Ambiental daquele Estado, referência nacional no ofício.

A taxidermia ou taxiodermia, termo grego que significa "dar forma à pele", é a arte de montar ou reproduzir animais para exibição ou estudo. Normalmente é usada para a criação de coleção científica ou para fins de exposição, bem como uma importante ferramenta de conservação, trazendo também uma alternativa de lazer e cultura para a sociedade, tendo também como objetivo o resgate de espécimes descartados, reconstituindo suas características físicas e, às vezes, simulando seu habitat, o mais fielmente possível, atividade que vem sendo desenvolvida pelo Batalhão de Polícia Militar Ambiental em todo o Espírito Santo, sendo uma importante ferramenta educativa, permitindo montar exposições de animais para educação ambiental como um atrativo às crianças e adolescentes, levando-as a discutir as razões que levaram à morte aqueles animais.

O curso, que teve a duração de 140 horas divididas em atividades de palestras e aulas práticas, visou capacitar os policiais do BPMA para a taxidermia e aproveitamento de animais da fauna silvestre brasileira, mortos por doença, atropelamento, caça, maus tratos, entre outras causas, para utilizá-los em oficinas de educação ambiental, em especial nas escolas públicas e privadas, para discutir os problemas relacionados à fauna brasileira e seus hábitats, constantemente ameaçados pela ação humana.

Além dos policiais militares ambientais do Espírito Santo, participaram do curso policiais militares do Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Pará, Alagoas, Paraíba e Bahia, o que proporcionou a troca de experiências entre as polícias ambientais dos diversos Estados do país sobre os tipos de trabalho de educação ambiental que cada unidade está executando, contribuindo para qualificar e melhorar as ações educativas, tão importantes para a redução dos crimes e infrações ambientais.

De acordo com o comandante do Batalhão de Polícia Militar Ambiental no Espirito Santo, tenente-coronel Francisco Gomes, o objetivo do curso não foi apenas o de obter conhecimento sobre a forma manual de ‘montar’ o animal já morto, mas utilizá-los como instrumento das ações educativas realizadas pelo batalhão no Estado. “O trabalho é voltado para a educação ambiental da população, principalmente crianças e jovens, e através da taxidermia conseguimos levar uma realidade visual às pessoas, despertando nelas curiosidade e conscientização ambiental para uma mudança de comportamento em relação à natureza, uma vez que esses espécimes morreram direta ou indiretamente em decorrência de ações humanas”, informou o oficial.


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