Governo do Estado do Espírito Santo
01/08/2011 21h00 - Atualizado em 13/04/2018 16h44

Escritor comemora 55 anos e agradece a policiais militares

O escritor e professor Adilson Vilaça comemorou 55 anos nesta segunda-feira (1º de agosto) e como presente de aniversário, ele reencontrou os quatro policiais militares que o socorreram no dia 19 de julho, quando teve uma crise de arritmia cardíaca na Praia de Camburi, em Vitória. O encontro aconteceu no Quartel da Polícia Militar do Espírito Santo.

Adilson Vilaça se emocionou ao rever os policiais, que como ele mesmo diz, salvaram a sua vida. O professor trouxe um livro que ele escreveu, chamado “Identidade para os gatos pardos” e deu de presente para cada um dos militares, com direito a dedicatória. E da PMES, o escritor ganhou uma agenda, um chaveiro e um livro.

O capitão Warner Di Francesco, coordenador da Patrulha Escolar da PMES, o cabo Adriano Lima Borges, o soldado Edson Santos Nascimento e a soldado Tassyana Siqueira Tavares, que socorreram o escritor, ficaram muito felizes em conhecê-lo, justamente no dia em que Adilson Vilaça comemora mais um ano de vida.

“Foi graças a vocês que estou vivo e com saúde. Isso mostra que a Polícia Militar cumpriu a sua missão, que é proporcionar segurança à população. Quando passei mal na Praia de Camburi meus batimentos foram a 270 por minuto, sendo que o normal é 60 ou 70. Este reencontro será inesquecível para mim”, frisou o escritor.

O capitão Warner explicou que a PMES, por diversas vezes, atende situações emergenciais durante o trabalho operacional. “Estamos muito felizes em poder ajudar o professor e é uma alegria muito grande revê-lo bem, com saúde”.

Para a soldado Tassyana, a maior preocupação no momento do socorro ao professor era chegar rápido ao hospital. “Ficamos mais apavorados ainda porque o trânsito estava intenso, já que eram mais de 18 horas. Mas hoje a sensação que tenho é de dever cumprido, de ter salvado uma vida”.

O caso

Na terça-feira (19), às 18 horas, Adilson Vilaça caminhava no calçadão da Praia de Camburi, em Vitória, com a mulher quando teve uma crise de arritmia cardíaca. Em meio ao desespero, ele foi socorrido por quatro policiais militares que passaram numa viatura da Patrulha Escolar na Avenida Dante Micheline.

E foi graças ao socorro dos policiais, que ligaram a sirene e o levaram imediatamente para o Hospital Santa Rita, em Maruípe, que o professor conseguiu atendimento médico e foi salvo.

“Quando melhorei, os policiais não estavam mais no hospital. Agora quero agradecê-los por terem salvado a minha vida. Está provado que existe a presença da polícia. Eles pararam, me deram atenção e a segurança necessária para que eu obtivesse o atendimento médico”, frisou o escritor logo após ser medicado, expressando seu desejo de conhecer os policiais pessoalmente.

Como agradecimento, Adilson Vilaça escreveu uma mensagem para a Polícia Militar do Espírito Santo, relatando, em detalhes, como tudo aconteceu.

Segue, abaixo, a mensagem na íntegra:
“MENSAGEM PARA A PM/ES
Ontem, 19/07, por volta de 18h, fui acometido de uma crise de arritmia cardíaca que elevou a frequência de meus batimentos a 250. O incidente ocorreu no calçadão de Camburi, aonde fora, em companhia de minha esposa (Cristina Dadalto) para caminhar — atividade que, nesses dias de recesso letivo, sempre que posso, eu a realizo no início da manhã e no fim da tarde.

A crise revelou-se tão intensa que, apesar de haver mastigado o comprimido que sempre levo comigo, prescrito para o caso, meia hora depois ela não se havia debelado. Tínhamos ido a pé, como sempre fazemos, e eu nem sequer conseguia atravessar a avenida para tomar um táxi — estávamos na altura da agência do Banco do Brasil, e a há um ponto de táxi nas imediações daquele local. Enquanto fiquei num banco aguardando, do lado da praia, Cristina atravessou para conseguir o socorro; mas o táxi que restava saíra do ponto. Ela retornou bastante desesperada.

Então me lembrei das aulas que ministrei recentemente na Disciplina de Comunicação e Imagem Institucional, do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais ofertado pela UVV. Durante as aulas eu pontuei aos oficiais casos que me foram relatados ou aos quais já assistira em que a PM/ES contribuíra para o socorro de cidadãos em momentos de aflição. E eis que naquela maré de automóveis despontava uma viatura policial...

Quase sem conseguir articular a fala, abordei os policiais — estavam em quatro na viatura. Eles prontamente me acolheram, ligaram a sirene (que engasgaria, talvez assustada com meu estado!) e me levaram ao Hospital Santa Rita. Minha esposa seguiu por conta própria até nossa casa, onde pegaria o carro, para levar documentos e nos encontrar no Pronto Socorro. Lembro que no percurso me identifiquei como professor do CAO/UVV e que lamentei a possibilidade de não assistir à formatura da atual turma. Ouvi algumas palavras de animação e perguntei por seus nomes... Sou ótimo de memória, mas confesso que não gravei o nome de nenhum deles. Foi impossível.

Enfim, tive atendimento a tempo; essa mensagem é prova de que resisti. Como também resiste a minha convicção de que no geral, ao seguir os princípios institucionais que a regem — e quando bem respaldada em sua ação e preparação — a PM/ES está sempre apta a praticar atos modeladores de uma boa imagem institucional. É claro que motivações inoportunas advindas de políticas desavisadas e de desvios internos sempre estarão batendo à porta para assustar a boa imagem institucional e a cidadania em geral.

Mas no caso do meu susto, final feliz. A PM/ES me deu a acolhida e a segurança necessária — a um cidadão qualquer que os abordou, de tênis, bermudas e sem documentos — até que os médicos me socorressem.

O oficial da viatura fez ocorrência. Por favor, localizem-no e aos três militares com esta mensagem. Transmitam meu muito obrigado. Digam, ainda, que ao comprovar a teoria na prática, sempre esperarei da corporação comportamento que a dignifique e a faça perseverar como esteio da cidadania.

Atenciosamente,

Prof. Adilson Vilaça”.


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