Bronx Vox Meinerz, atualmente com 19 meses, é o nome de batismo do integrante da Companhia de Operações com Cães do Batalhão de Missões Especiais (BME) da Polícia Militar: um cão da raça Pastor Alemão, adquirido pela corporação em dezembro do ano passado e que estava sendo treinado para atuar em ocorrências de distúrbios civis, que incluem policiamento em áreas com grande concentração de pessoas, bem como rebeliões em presídios e atividades de busca e captura de criminosos.
Durante a manifestação do dia 20 de junho, Bronx teve a pata dianteira atingida por um rojão lançado por vândalos contra a tropa do BME. O animal precisou ser submetido a uma cirurgia para reconstituição do órgão. Apesar de estar se recuperando bem, Bronx passará por avaliações, físicas e comportamentais, para verificar se poderá voltar ao trabalho. Caso isso não seja possível, ele poderá ser adotado. A boa notícia é que não falta candidato para dar a Bronx um novo lar.
Ele veio do estado de Goiás, juntamente com mais nove cães da mesma raça, por possuir coragem, determinação e boa saúde, características fundamentais para o treinamento policial. “No mesmo dia da lesão, realizei o procedimento para reconstituição da pata. Após 20 dias de cirurgia, Bronx se recupera bem, a cicatrização está evoluindo e creio que em cerca de 40 dias poderemos ter um possível parecer do quadro clínico. Só com esse tempo é que saberemos se ele poderá voltar ao trabalho. Do contrário, ele poderá ser adotado”, conta o sargento Washington dos Santos, que também é veterinário e cuida do canil do BME, atualmente com 28 cães e cinco filhotes.
Adoção
Uma Portaria instituída pela Polícia Militar regula as atividades realizadas com os animais no BME. Os cães são usados para o trabalho policial por cerca de sete anos e, após esse prazo, são adotados. O trabalho para o cão, no entanto, não passa de uma verdadeira diversão.
“O cão é treinado e adaptado para as atividades de policiamento com técnicas de adestramento que incluem muita brincadeira. As atividades são realizadas pelo condutor do cão, um policial militar, e a cada comando realizado pelo animal, a recompensa para o cão vem em forma de carinho, abraço ou petisco”, explica o comandante da Companhia de Operações com Cães do BME, capitão Carlos Magno de Oliveira Silva.
Além da adoção dos cães ao completar sete anos, casos adversos também podem motivar a aposentadoria precoce dos animais do BME. A situação de Bronx pode adiantar esse processo caso ele fique com algum trauma.
“A prioridade para a adoção é sempre do condutor do cão, caso ele não tenha condições para isso, em seguida são os policiais do BME que têm essa vantagem, em terceiro, policiais militares e só em última instância, abrimos para a comunidade. Quem adota assina um termo de responsabilidade e se compromete a cuidar bem do animal. Esta é uma forma de garantir que o cão receberá o tratamento que ele merece, assim como o que fornecemos aqui no BME”, diz o comandante.
Dedicação e bom atendimento
Os cães do BME recebem treinamento diário que inclui educação física e brincadeiras, além de uma alimentação balanceada e avaliação veterinária periódica. Apesar de não ser o condutor de Bronx, o veterinário do canil, afirma que Bronx continuará a receber toda a atenção que ele dispensa aos demais cães do Batalhão. “Estamos com esperanças que Bronx irá se recuperar totalmente e poderá voltar ao trabalho. Mas se isso não for possível, me prontifico a cuidar dele e levá-lo para minha casa, onde poderá conviver com Chacal, cão que também adotei em 2010”, explica Washington.
Chacal, um Pastor Alemão, atualmente com quatro anos, era treinado pelo BME para ações de busca e salvamento de pessoas, mas apresentou problemas de sensibilidade na pata e teve de ser aposentado precocemente.
“Chacal está feliz da vida e poderá conviver muito bem com Bronx, que também é um cão dócil e de fácil convivência. Mas, por enquanto, estamos torcendo para que ele fique bem, sem traumas e com energia para nos auxiliar durante o policiamento”, diz o sargento.
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