Seis policiais militares são representantes da Policia Militar do Espirito Santo (PMES) e participam do Curso Nacional de Multiplicador de Polícia Comunitária – Sistema Koban (CIMPC-SK), realizado nesta semana, no Rio Grande do Sul com apoio da Brigada Militar do Rio Grande do Sul.

A PMES como partícipe no Acordo de Cooperação Técnica entre Brasil (SENASP/MJ) e Japão (Agencia Nacional de Policia do Japão- ANP e Agência de Cooperação Técnica do Japão – JICA) indicou, no inicio deste ano, seis oficiais para participarem do Curso Nacional de Multiplicador de Polícia Comunitária – Sistema Koban (CIMPC-SK).

A capacitação, que tem a duração de 400 h/a, é realizada em duas etapas. A primeira delas foi teórica (Módulo EaD 360 h/a) e realizada no primeiro semestre deste ano com as seguintes disciplinas: “Sistema e Gestão em Segurança Pública”, “Filosofia dos Direitos Humanos Aplicada à Atuação Policial”, “Mediação de Conflitos”, “Policiamento Orientado para o Problema”, “Policia Comunitária” e “Polícia Comunitária II”.

Já a segunda etapa que é presencial (40 h/a) está sendo realizada nesta semana no Rio Grande do Sul com apoio da Brigada Militar do Rio Grande do Sul. Na oportunidade, os participantes irão conhecer o histórico e as boas práticas locais em policiamento comunitário. Ao final do curso os discentes deverão apresentar um pré-projeto voltado para a filosofia de policiamento comunitário.

Os seis oficiais indicados e que obtiveram êxito na etapa teórica são os majores Maximiliano Werneck de Souza, Jefferson Carlos Morais e Manoel Gambarti Junior; os capitães Carlos Balbino Serrano e Warner Di Francesco Belém e o tenente Sidney Carlos Pereira.

Para o diretor da Diretoria de Direitos Humanos e Policia Comunitária, coronel Alessandro Oliveira Lube, “a capacitação é de relevância estratégica para a Instituição. A filosofia de Polícia Comunitária é uma vertente de construções cotidianas pautadas na aproximação das agências policiais com as comunidades. O sistema Koban estabelece a territorialização e fixação do efetivo numa determinada região e a partir disso o conhecimento profundo das dinâmicas sociais ali presentes. Esse conhecimento é ponto de partida para que o policiamento seja exercido com mais precisão e empatia com o público em geral. Nossos oficiais foram habilitados a figurarem como professores de Polícia Comunitária na PMES”.

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