Governo do Estado do Espírito Santo
07/12/2018 15h06

Polícia Militar Ambiental realiza destruição de gaiolas e armadilhas no município de Guaçuí

Na manhã desta quarta-feira (05), equipes do 2º Pelotão da 4ª Companhia do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente (SEMMAM), realizaram a destruição de 417 gaiolas e 27 armadilhas conhecidas como alçapão, na Praça da Igreja Matriz, centro de Guaçuí.

A ação contou com a presença de várias autoridades da Prefeitura Municipal, da Secretaria do Meio Ambiente, Saúde, Agricultura, Cultura, Esportes, Turismo, bem como da equipe da Superintendência de Comunicação, Corpo de Bombeiros local, do comandante do 2º Pelotão da Polícia Ambiental – na região do Caparaó – alunos das Escolas EMEF São Geraldo, EEEF Antônio Carneiro Ribeiro e o Programa AABB Comunidade, dentre outros.

A solenidade foi aberta pelo secretário de Meio Ambiente, Roberto Martins, que destacou duas solturas de animais silvestres, totalizando 211 animais em sua grande maioria aves, que foram realizadas no município com o apoio do Centro de Reintrodução de Animais Selvagens (Cereias), IBAMA e Polícia Ambiental e a destruição de cerca de 200 gaiolas e armadilhas, abrindo a semana do Meio Ambiente no último mês de junho.

O comandante do 2º Pelotão, tenente Ailton Nunes, lembrou que o tráfico de animais é a terceira maior atividade ilícita no mundo, perdendo apenas para o tráfico de drogas e de arma. No Espírito Santo existem 198 espécies em risco de extinção e que a região do Caparaó é uma grande rota do tráfico de animais.

"Precisamos preservar o nosso Caparaó mantendo as aves soltas na natureza, onde elas poderão cumprir o seu papel biológico, dentre eles o de  alimentar com larvas de lagartas, controlando a população de insetos na natureza que são prejudiciais as frutas, verduras e plantas em geral, bem como auxiliando na polinização das plantas e disseminando sementes", relatou o tenente.

Disse ainda que as aves são o termômetro da condição ambiental da região e que quando uma ave comum em determinada região aparece em outro lugar é o indício de que algo está errado. "Pode ser que a região de origem esteja desmatada demais ou qualquer outra alteração ambiental que precisa ser pesquisada", finalizou.

 

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