Na tarde da quarta (05) e na madrugada desta quinta-feira (06), policiais da 3ª Companhia do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) realizaram ações de fiscalização nos municípios de Água Doce do Norte e Jaguaré, regiões noroeste e norte do Espírito Santo, respectivamente.

Na quarta-feira (05), em Água Doce do Norte, na comunidade do “Córrego do Brejão”, distrito de Santo Agostinho, noroeste do Estado, os agentes realizaram flagrante de escavação de poços em área de preservação permanente (APP). No local, também foram apreendidas uma espingarda de fabricação caseira, munições de calibres variados, além do recolhimento de diversas aves que estavam sendo mantidos em cativeiro. Todo o material apreendido e o nacional I. V. de S. foram entregues no DPJ de Barra de São Francisco.

Já na madrugada desta quinta-feira (06), no munícipio de Jaguaré, na localidade do Córrego do Estivado, zona de amortecimento da Reserva Biológica de Sooretama (REBio-Sooretama), os policiais ambientais, em conjunto com a equipe de segurança local,  realizaram uma pequena operação na tentativa de coibir a ação de caçadores que estariam agindo na mata. Os policiais localizaram o grupo de caçadores, momento em que foi realizada a abordagem aos nacionais H. da S. C., S. B. J. e M. C. B., que confirmaram aos agentes que estavam praticando caça na reserva. Com os eles foram apreendidos os seguintes materiais: dois rifles calibre 22, um com silenciador e outro com mira red dot; uma espingarda calibre 40; além de farta munição e apetrechos, comumente utilizados na prática de caça. Todo o material apreendido e os três detidos foram encaminhados para o DPJ de São Mateus.

Segundo o comandante da 3ª Companhia Ambiental, capitão Fabrício Pereira Rocha, as ações de fiscalização nas Unidades de Conservação do norte e noroeste do estado são uma constante e fazem parte do Plano de Comando do Batalhão de Polícia Militar Ambiental para aumentar a presença policial e coibir a degradação ambiental na região, principalmente, no horário noturno, quando os caçadores agem mais intensamente. Além das ações de cunho repressivo, também são realizadas visitas tranquilizadoras aos gestores das reservas florestais, principalmente nos finais de semana, ocasião em que o fluxo de pessoas é maior, frisou o oficial.

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