O chefe da Divisão Especializada de Delitos de Trânsito, o delegado da Polícia Civil Maurício Gonçalves da Rocha, que atua em conjunto com o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) nas diversas operações de fiscalização de trânsito, como operações Foco Lei Seca, recebeu nesta quinta-feira (29) militares da P5 do BPTran, comandada pela capitão Sônia Ribeiro Pinheiro, para falar da importância do trabalho realizado pelos policiais militares nos crimes de trânsito investigados pela Policia Civil do ES.
Segundo o delegado Maurício, a maior parte dos inquéritos investigados na Divisão Especializada é referente ao crime de homicídio no trânsito, previsto no artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro. “Todos os crimes de homicídio no trânsito são investigados, sempre que há uma morte no trânsito um inquérito é instaurado e são realizadas diligências para se chegar à autoria do crime, além do crime de homicídio, também investigamos crime de lesão corporal no trânsito, embriaguez, racha, dentre outros”, ressaltou o titular da Divisão de Delitos de Trânsito.
O delegado explicou também que a investigação criminal de trânsito se inicia em regra com a liberação do corpo da vítima no caso de homicídio, ou com o conhecimento da autoridade sobre o crime, que em sua maioria se dá através do Boletim de Ocorrência de Acidente de Trânsito (BOAT) da Polícia Militar. “Nos casos em que fazemos a liberação de corpo, a primeira atitude do investigador ao receber uma ordem de serviço para investigar o caso, é a análise do Boletim de Ocorrência lavrado pelos policiais militares que atenderam o local do acidente, se tornando a base e norte inicial da investigação, dele partindo as primeiras ações de investigação”, explicou.
Sobre a relevância do ato de confecção do (BOAT), o delegado titular da Delegacia de Delitos de Trânsito destacou o papel do policial militar que realiza o atendimento no local de crime de trânsito, sendo a sua percepção inicial e perspicácia em avaliar o local e seus atores os elementos que nortearão as linhas de investigação a serem seguidas pela Polícia Civil.
Na visita, o chefe da Divisão Especializada elogiou a qualidade dos boletins de ocorrência confeccionados pelos militares do BPTran, destacando o zelo e a coleta detalhada de dados dos envolvidos e testemunhas, o que facilita a investigação dos envolvidos. “Uma consequência desse BO bem feito detalhado, com a dinâmica inicial do acidente, é que hoje, na delegacia de trânsito adotamos como regra não mais intimar o policial militar que realizou o atendimento, citando apenas no inquérito policial a sua indicação como testemunha e que seu depoimento já se encontra acostado no boletim de ocorrência, trazendo assim mais dinamismo na conclusão das investigações, bem como evitando que o policial tenha que se deslocar à delegacia para coleta de termo de declarações”, finalizou o delegado Maurício.
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