A Academia de Polícia Militar do Espírito Santo – Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Pública (APM/ES) realizou na manhã desta sexta-feira (14) a cerimônia militar de encerramento do ano acadêmico. Dentre outras autoridades, esteve presente o coronel PM Ref José Amarílio Semedo Boni, primeiro comandante da então Companhia Escola no início da década de 1970.

A cerimônia marca o fim do ano letivo para os militares do Curso de Habilitação de Sargentos, uma vez que eles passarão a realizar o empenho operacional previsto na grade curricular do curso. Durante esse período, os alunos sargentos atuarão nas ruas para aumentar a ostensividade da Polícia Militar durante as Operações Natal, Reveillon e Verão em todo o Estado.

Um dos pontos de destaque da cerimônia foi a presença do coronel PM Ref José Amarílio Semedo Boni, o primeiro comandante da então emancipada Companhia Escola, embrião da atual APM/ES. A história conta que em 14 de março de 1972 era inaugurada a nova sede da Companhia Escola em uma modesta instalação, composta por “um barracão de madeira” e um prédio recém-construído.

Após a cerimônia, todos os oficiais, praças e alunos sargentos participaram de uma confraternização no rancho do quartel. Muitos familiares também estiveram presentes e puderam ver as belezas do quartel, a estrutura das salas de aulas, além de visitar o Museu Militar, que contém peças do século passado.

Para o comandante da APM/ES, tenente-coronel Leonardo Celante, a cerimônia possibilitou um momento de congraçamento entre todos os militares do quartel e seus familiares. “A solenidade de hoje marca o encerramento do ano letivo da Academia, e nada mais justo do que proporcionar a todos este momento de confraternização”, destacou o comandante.

O coronel PM Ref José Amarílio Semedo Boni também foi homenageado e ganhou uma réplica do obelisco criado por ele no ano de 1973. Apesar das muitas versões sobre o real significado de sua obra, o oficial esclareceu que o obelisco foi idealizado a partir das observações que ele fazia dos alunos nas aulas de Ordem Unida com o armamento da época.

“Eu sempre observava os alunos nas instruções de Ordem Unida e tive a ideia de criar o obelisco para representar o militar equipado com seu fuzil, sempre pronto para defender a sociedade”, comentou o oficial. Desde 1973 o obelisco permanece em local de destaque no pátio principal da Academia de Polícia Militar e além de sua beleza arquitetônica, que contribui para o embelezamento do quartel, também serve para que cada militar tenha a sabedoria de usar sua arma para salvar vidas.

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