A avaliação teórica do Curso de Choque Montado foi realizada na tarde desta segunda-feira (6), a fim de verificar a aprendizagem adquirida pelos militares durante o curso. Diferentemente das tradicionais provas, no curso de Choque Montado da Cavalaria a avaliação é feita em sala de aula “gasada” com agentes químicos, ambiente no qual instrutores e instruendos permanecem utilizando os equipamentos de proteção individual (EPI).

O curso de Choque Montado iniciou no dia 8 de novembro e sua formatura está prevista para o próximo dia 9 de dezembro. Foram 160h/a de intenso treinamento físico, equestre e psicológico. Dentre as disciplinas estão técnicas e tecnologias não letais, formações e evoluções, treinamento físico militar, técnicas de controle de distúrbios civis, legislação de CDC, psicologia das multidões, operações de choque montado, tropa montada com apoio de tropa a pé e equitação policial. O coordenador do curso, capitão Carlo Marx, destaca que os militares e equinos devem estar preparados física e psicologicamente para o emprego da Cavalaria em situações extremas.

O responsável pelas aulas de agentes químicos, major Marsuel Riani, lembra que todos os militares aprenderam a usar corretamente seus EPIs para ambientes gasados. "Em situações de controle de distúrbios civis a tropa de choque de todas as forças de segurança do mundo utilizam de agentes químicos para debelar a turba e os militares precisam estar preparados para utilizarem seus EPIs, a fim de garantir o correto emprego da força do Estado", destacou.

O comandante do RPMont, tenente-coronel Giuliano Menegatti, afirma que a Cavalaria da PMES buscou qualificação internacional em ações de restabelecimento e manutenção da ordem pública a cavalo e sedimentou sua doutrina há algum tempo. "Desde 2013, o Curso de Choque Montado na PMES é uma realidade e o reconhecimento de nosso know-how na área atrai militares de outras polícias militares e até de forças policiais de outras Nações", destacou.

Continuam no curso 12 militares, sendo oito integrantes da própria Cavalaria da PMES, além de oficiais e praças da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, da Polícia Militar do Amazonas, da Polícia Militar do Mato Grosso e dois inspectores da Policia Nacional do Paraguay.

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