Durante esta quarta-feira (27) foi realizada uma operação na divisa dos estados do Espírito Santo e Bahia. A ação contou com a participação do 13º Batalhão da PMES, da 3ª Companhia do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), da Companhia Independente de Policiamento Especializado da Mata Atlântica (CIPE-Mata Atlântica) da PM da Bahia e da Polícia Rodoviária Federal.

As ações se concentraram nas proximidades do posto de pedágio da BR-101, localizado no município de Pedro Canário, onde foram realizadas blitzen e pontos de bloqueio policial.

O objetivo é coibir o tráfico de entorpecentes, apreender armas e prender foragidos neste período de carnaval. Na operação foram empregados 32 agentes de todas as instituições envolvidas e um cão farejador da PMBA.

Durante o período matutino, um veículo Fiat Strada Working, de cor cinza foi abordado. Os ocupantes foram identificados como G.H.F., e H.C.J. Durante vistoria no carro foram encontrados seis cães da raça Dog Americano, tipo de cachorro comumente usado para atividade de caçam além de uma espingarda calibre 32 desmontada e cartucho de calibre 32 deflagrado.

Havia indícios de que a dupla estaria voltando de uma caçada. Com apoio de uma guarnição do 13º Batalhão foi verificado que na residência H.C.J., haviam pássaros silvestres em cativeiro, bem como animais silvestres abatidos, uma arma de fogo com diversas munições e armadilhas para captura de tatu. Já na casa de G.H.F., foram encontradas mais armadilhas para captura de animais silvestres. Todas as pessoas envolvidas e materiais apreendidos foram encaminhados ao plantão policial de Pedro Canário.

Durante a noite, dois suspeitos foram flagrados transportando, em um veículo Fiat Uno, 191 potes de vidro de palmito pupunha divididos em 11 caixas de papelão, sem rótulos ou qualquer comprovação de origem. O veículo foi recolhido ao pátio do Polícia Rodoviária Federal por ter pendências administrativas. Dois ocupantes do carro foram conduzidos para o plantão policial de São Mateus, juntamente com o produto apreendido.

O comandante da 3ª Companhia Ambiental, capitão Fabrício Pereira Rocha, ressalta que “a caça ilegal gera prejuízo a todos os seres vivos (direta ou indiretamente) visto que, em sua forma inicial, foram dados pela natureza em um perfeito equilíbrio, sendo indispensável salientar que a diminuição de populações de animais e sua respectiva extinção tem como causa um desequilíbrio ecológico que resultam de atividades humanas desorganizadas e de teor irresponsável”.

De acordo com o comandante do 13º Batalhão, tenente-coronel Menegatti, a integração entre os órgãos possibilita o compartilhamento de responsabilidades, produzindo um trabalho eficaz em que os resultados são naturalmente alcançados.

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