Acostumada celebrar a data com cerimônias militares, eventos em locais abertos, exposições, apresentação da Banda de Música, entre outros, a Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) marca em sua história um 06 de abril diferente. Neste ano, diante da pandemia, causada pelo novo coronavírus, não é possível celebrar a data como a Instituição sempre fez.
Deixar de comemorar o seu marco vitalício não faz a Corporação abdicar de cumprir seu papel constitucional, que é o de policiamento ostensivo e preservação da ordem pública. Tampouco também não abandona sua tradição e os valores militares, pelo contrário, desde que se instaurou a pandemia da Covid-19 no mundo e seus reflexos no Espírito Santo, a PMES vem incansavelmente atuando para atender a sociedade capixaba. E isso acontece com o risco da própria vida, fazendo cumprir o juramento que cada policial militar fez ao ingressar na Instituição. Como diz a Canção do Soldado Capixaba:
“Sou soldado da terra de Ortiz
Missão nobre me impõe o dever.
Defender com ardor meu país
Pela Pátria vencer ou morrer”
Diante dos decretos, de todos os cuidados necessários a evitar a propagação do coronavírus e das mudanças que mexem com a rotina de toda a sociedade o papel da Polícia Militar, sem dúvidas, é essencial. Enquanto em algumas profissões é possível atuar em home-office ou fazer as adaptações necessárias para que se continue a trabalhar, com o serviço policial militar é diferente. Não é possível ficar em casa, é preciso ir às ruas.
Neste 06 de abril e em tantos outros que ainda virão, “Policial Militar, herói e protetor da sociedade”.
Breve Histórico
Ao longo de seus 186 anos a força pública do Estado do Espírito Santo passou por várias mudanças estruturais e após a Proclamação da República (15/11/1889) foram essas as denominações: Corpo de Segurança (1892), Corpo de Polícia (1898), Corpo Militar de Polícia (1908), Regimento Policial Militar (1924), Força Policial (1933); Polícia Militar (1934), Força Policial Militar (1940) e finalmente Polícia Militar (1946) denominação que permanece até os dias atuais.
A Polícia Militar tem como patrono o Capitão JOÃO ANTUNES BARBOSA BRANDÃO (Tenente Coronel Honorário do Exército), que por mais de dez anos esteve à frente da Companhia de Polícia (1873 a 1883), sendo reformado em 06/07/1883, com mais de 25 anos de serviços prestados à população capixaba.
A Polícia Militar se fez presente na Guerra do Paraguai (1865-1870) na Revolta de 1924 (São Paulo); Revolução de 1930; Movimento Constitucionalista de 1932 (São Paulo). Nos episódios de cunho estadual, destaca-se sua participação no conflito da Serra do Caparaó e a atuação na questão Lindeira, decorrente de conflitos surgidos nas zonas limítrofes de Minas Gerais e Espírito Santo, no norte do Estado, cuja solução final só se deu em 15 de setembro de 1963.
Informações à Imprensa:
Diretoria de Comunicação Social PMES:
CORONEL JOSÉ AUGUSTO PICCOLI DE ALMEIDA
Tels. (27) 3636-8717 / 3636-8718
E-mail: secretaria.dcs@pm.es.gov.br
Subseção de Jornalismo PMES:
Tel. (27) 3636-8715
E-mail: jornalismo.dcs@pm.es.gov.br