Mais inclusão, mais interação. Esse é o principal objetivo que a sociedade deve ter quando se fala sobre o tratamento às pessoas com algum tipo de deficiência. E pensando nesse público, a Polícia Militar preparou uma ação na tarde desta quinta-feira (26), Dia Nacional do Surdo, na Escola Estadual de Educação Oral e Auditiva, localizada no bairro Mario Cypreste, em Vitória.
Crianças, jovens e adultos surdos foram convidados para participar de uma tarde com policiais militares da Companhia Independente de Operações com Cães (Cioc), Companhia Independente de Missões Especiais (Cimesp) e Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA). Para auxiliar no diálogo entre os militares e os alunos, dois policiais intérpretes de libras participaram do evento, os soldados Warlen Carlos dos Santos e Keillyane Telles do Amaral Afonso.
Acompanharam as apresentações o subsecretário de Gestão Estratégica da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), coronel Antonio Marcos de Souza Reis; o comandante-geral da PMES, coronel Moacir Leonardo Vieira Barreto Mendonça e o diretor de Comunicação Social (DCS), coronel Carlos Ney de Souza Pimenta.
A equipe do BPMA fez a exposição do acervo de animais empalhados, fazendo o uso de diálogos educativos ressaltando a importância da preservação do meio ambiente e os cuidados pertinentes a fauna, flora, resídua sólida e água. Já a Companhia Independente de Missões Especiais (Cimesp) apresentou equipamentos que fazem parte do cotidiano dos policiais que integram a Cia, como armamentos letais da COE, utilizados pelo Time Tático e Sniper e armamentos não letais. Os alunos também tiveram a oportunidade de assistir à apresentação de um cão policial de faro da Companhia Independente de Operações com Cães (Cioc).
O Espírito Santo é a 6ª maior comunidade de surdos do Brasil e pensando nesse público, a PMES inicia o processo que tem por intenção incluir um intérprete de libras nos seus trabalhos de divulgação institucional e solenidades.
Para o comandante-geral da Polícia Militar do Espírito Santo, coronel Barreto, a comunidade surda está presente em vários locais da sociedade e a PMES também está inserida nesses ambientes, por isso é essencial que haja uma boa comunicação com os surdos através da Língua Brasileira de Sinais.
As ações de Segurança Pública estão inseridas neste contexto: “Precisamos promover reflexões sobre questões de acessibilidade e de garantia do direito à cidadania e discutir a construção de políticas públicas voltadas às necessidades e demandas dessa parcela da população”, comentou o subsecretário de Gestão Estratégica da Sesp, coronel Antonio Marcos de Souza Reis.
Sobre o processo de inclusão dos surdos, o diretor de Comunicação Social da PMES, coronel Pimenta, salienta a grandeza do gesto: “A inclusão acontece quando cada um de nós se interessa e procura ser mais complacente com tudo e todos que nos são diferentes. É preciso entender que o surdo tem força para contribuir com a sociedade e tem direitos como qualquer outro cidadão”.
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