Durante a manhã desta quinta-feira (14), a Diretoria de Direitos Humanos e Polícia Comunitária (DDHPC) realizou uma reunião com os Comandos de Polícia Ostensiva Metropolitano, Norte, Noroeste, Sul e Serrano com a finalidade de melhorar o alinhamento de dados com as equipes de gestão das atividades da Patrulha Maria da Penha.

O programa foi instituído por meio da lei estadual nº 10.585, de 26 de outubro de 2016 e vem desempenhando atividades de visitas tranquilizadoras às mulheres vítimas de violência doméstica em todo o Espírito Santo. Na reunião foram apresentados instrumentos de coletas de dados, rotinas de encaminhamentos de relatórios mensais por parte de cada CPO e atualizadas as atividades que se encontram em andamento na DDHPC. Os participantes deverão replicar as informações a cada uma das 23 Unidades da PM que abrangem todo o território capixaba.

Ao longo do ano de 2017 foram realizadas cerca de 5.000 ocorrências de visitas tranquilizadoras. Além da contabilização de dados, as atividades desenvolvidas possuem significativa complexidade no que tange o processo de escuta das vítimas que requisitaram as visitas, com orientações e encaminhamentos.

O major Sandro Roberto Campos, chefe da Divisão de Polícia Comunitária da DDHPC, presidiu e coordenou a reunião. “Sem dúvidas hoje tivemos uma importantíssima reunião do programa para alinhamento com os Comandos de Polícia Ostensiva. A atividade das patrulhas é muito relevante, pois nossos policiais estão ao mesmo tempo ouvindo e orientando as vítimas, precavendo possíveis descumprimentos de medidas protetivas de urgência e atuando coercitivamente, caso assim seja necessário”, destacou o major Campos.

Na reunião também foi apresentado o formulário online que está em fase de testes para a coleta dos dados das visitas tranquilizadoras às mulheres vítimas de violência. O major Campos relatou que o lançamento do programa está previsto para iniciar a partir de julho. “Com esse lançamento, estaremos monitorando de maneira qualitativa e quantitativa os trabalhos, e, em conjunto com a Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicações (DTIC), pretendemos aprofundar o aplicativo para alinhar a atividade a uma visão intersetorial e multidisciplinar, tão necessárias para a continuidade do programa”, salientou.

O subcomandante do CPO Serrano, tenente-coronel Geovânio Silva Ribeiro, destacou a importância da reunião: “Foi muito esclarecedora e fundamental para que o programa possa atuar de maneira mais bem delineada e convergente aos propósitos institucionais que estão sempre focados aos anseios das comunidades envolvidas e, neste cenário, a um contexto de violência que merece toda nossa atenção”, pontuou.

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