Governo do Estado do Espírito Santo
05/10/2020 14h17 - Atualizado em 05/10/2020 15h19

Cavalaria reafirma seu compromisso com a doma racional dos equinos

Recentemente foi promulgada pelo Presidente da República a Lei n° 14.064/2020 que aumenta a pena para quem maltratar cães e gatos. Em postura totalmente contra aos maus-tratos de animais, o Regimento de Polícia Montada destaca a importância do processo de doma racional a seus potros. 

A doma racional consiste em um processo de adestramento inteligente e sem a prática de qualquer tipo de violência contra o animal. Assim, este tipo de doma para cavalos, tido como método ideal, tem como principal objetivo condicionar os animais sem aplicação de qualquer tipo de violência, despertando características como docilidade e afeto.

Diferente da doma tradicional, na qual a base é a violência e punição, na doma racional, o domador se aproxima com carinho e atenção para que o animal crie uma relação de respeito e confiança.

A prática deste tipo de doma se apresenta com melhores resultados, pois desenvolve a docilidade dos equinos, característica fundamental para o exercício do policiamento ostensivo montado e da equoterapia. Este processo pode levar de meses e até anos, dependendo de uma série de fatores, como idade e temperamento, e normalmente se inicia nos potros por volta de três anos de idade

Segundo o comandante do RPMont, tenente-coronel Giuliano Menegatti, “este tipo de doma, há muito tempo praticada no nosso Regimento, é extremamente importante para o desenvolvimento do temperamento dos nossos equinos, sendo condição fundamental para o emprego dos cavalos no policiamento ostensivo montado e na equoterapia, já que o equino na rua está sujeito às mais variadas condições de emprego. Além disso, temos também animais mais mansos e menos arredios.”

No caso da Cavalaria, há policiais militares com capacitação na área para desenvolver de forma progressiva este tipo de adestramento, garantindo o adestramento de cavalos, em especial aqueles que nasceram no Regimento, mais especificamente no “Centro de Criação e Reprodução de Equinos Doutor Pedro Fontes”, mediante processos de reprodução assistida pelo médico-veterinário da própria Unidade.

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