Governo do Estado do Espírito Santo
17/04/2020 11h32 - Atualizado em 17/04/2020 22h52

Levantamento aponta que 88% das mortes em acidentes de trânsito eram do sexo masculino

O Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), responsável pelo atendimento de ocorrências de trânsito nos municípios de Vitória, Vila Velha, Cariacica, Serra e Viana, registrou em 2019 o total de 18.534 acidentes de trânsito, sendo que 5.324 com vítimas e 13. 210 sem vítimas.

Em uma análise realizada pela Subseção de Ocorrências do BPTran, foi verificado que dos 66 óbitos registrados, 58 vítimas, ou seja, 88% dos óbitos, eram do sexo masculino e as outras seis vítimas, que corresponde a 12%, eram do sexo feminino.

Outro dado importante levantado diz respeito à faixa etária de idade das vítimas fatais, 41% delas tinham idades entre 20 e 30 anos. Essa dinâmica de mortos no trânsito não é diferente nos demais Estados do Brasil, essa faixa de idade, abrange os jovens economicamente ativos que acabaram de obter a CNH ou tem pouco tempo de experiência ao volante.

O município de Vila Velha foi o que mais registrou acidentes com vítimas fatais no trânsito (18), seguido de Serra (17), Cariacica (16), Vitória (11) e Viana (01).

Importante destacar que do total de óbitos, 42 eram condutores, 12 pedestres e 12 passageiros. Dos 42 condutores mortos, 25 eram motociclistas, 10 condutores de automóveis e sete eram ciclistas, ou seja, mais da metade dos condutores vitimados fatalmente são motociclistas.

Isso se deve ao fato de que a via, seja ela urbana ou rodoviária, é um ambiente muito mais hostil para a motocicleta do que para o automóvel. Além disso, a motocicleta expõe mais a risco o seu condutor. A imprudência, o desrespeito às normas de circulação e conduta, aliado ao espírito de aventura proporcionado pela motocicleta são fatores que levam ao acidente de trânsito e aumentam consideravelmente as estatísticas de mortos e feridos no trânsito.

O tipo de colisão com maior letalidade, segundo levantamento da Subseção de Ocorrências do BPTran foi choque em objeto fixo, com 17 mortes registradas. A colisão com o objeto fixo implica num acúmulo de energia cinética junto ao veículo e ao condutor, não passível de dissipação rápida. Um veículo instantaneamente parado por um anteparo não permite a dissipação gradual de energia cinética e atenuação dos efeitos nocivos ao organismo humano.

Outro dado importante levantado foram os atropelamentos, com o registro de 12 óbitos, sendo que nove delas as vítimas tinham idades de 60 anos ou mais. Isso se deve ao fato de que nesta idade a agilidade é menor, o reflexo é mais lento o que implica em dificuldade para caminhar, realizar travessias, o que somado à falta de prudência dos condutores pode resultar em acidentes fatais.

As estatísticas e os estudos produzidos pela Subseção de Ocorrências são valiosos para subsidiar o comando do BPTran no planejamento de ações de fiscalizações que visem reduzir o número de acidentes e vítimas no trânsito da região metropolitana. Nessa ótica, estabelecer o perfil da vítima, principalmente a fatal, é crucial para direcionar os recursos operacionais de forma mais efetiva.

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