Governo do Estado do Espírito Santo
13/05/2013 21h00 - Atualizado em 18/05/2018 10h47

Polícia Militar apreende produtos irregulares em Guaçuí


Fiscais do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) e agentes do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) apreenderam na noite desta segunda-feira (13), em Guaçuí, aproximadamente cinco toneladas de couro bovino com origem clandestina e oito caixas de banana sem Certificação Fitossanitária de Origem. Também foi autuado um motorista transportando um cavalo sem a Guia de Trânsito Animal (GTA).

A operação conjunta ocorreu na Rodovia ES 485 em Guaçuí, sendo que outras serão ainda realizadas em pontos diversos no sul do Estado.

Segundo informações prestadas aos fiscais, tanto o couro quanto a banana seriam comercializados em municípios do interior do sul do Estado, e não possuíam nenhum tipo de documentação fiscal e sanitária.

Produtos de origem animal como o couro, somente podem ser transportados com Certificado de Inspeção Sanitária (CIS), devendo ser tratados previamente de acordo com a legislação sanitária vigente.

É importante frisar que o couro deve passar por tratamento prévio visando inativar o vírus da febre aftosa. “Como o material apreendido não possuía nenhum documento de origem, não foi possível atestar se o mesmo estava isento do vírus, o que coloca em risco todo o Estado do Espírito Santo que atualmente é classificado pelo Ministério da Agricultura como livre da febre aftosa com vacinação", explica o médico veterinário do Idaf Carlos Nogueras Martins.

O engenheiro agrônomo do Idaf, Gilson Pinel de Mendonça, informou que “o transporte de banana sem a documentação exigida nos impede de identificar a origem e atestar a sanidade do produto, por isso, nesses casos, a legislação prevê a destruição da carga para evitar que possíveis doenças afetem as lavouras capixabas”. Frisou.

Para o transporte da banana é necessário o Certificado Fitossanitário de Origem para garantia de procedência e sanidade dos vegetais, impedindo a entrada e disseminação de pragas que ainda não foram detectadas no Espírito Santo, finalizou.


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